Dilma Rousseff se sentindo indignada
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Eu tenho uma vida inteira que demonstra o meu repúdio à corrupção. Eu não compactuo e nunca compactuei com a corrupção. Quero que provem que eu compactuei com a corrupção e não esse tipo de situação em que se insinua e não tem prova.
Eu não falo de corrupção só em época eleitoral, eu combato a corrupção fora do período eleitoral e faço isso de forma sistemática. Nesse caso da Petrobras, ou qualquer outro que tenha a ver com corrupção, eu vou investigar a fundo, doa a quem doer. Quero dizer que não vai ficar pedra sobre pedra.
Essa é uma questão que a mim diz respeito, porque inclusive é algo que considero dever de um presidente quando está no exercício do cargo: a investigação doa a quem doer. O que, aliás, nunca aconteceu nesse País. Pelo contrário, sempre engavetaram os processos ou deixaram que eles prescrevessem. Comigo não vai acontecer isso. Quero dizer outra coisa: eu vou informar à Nação, não dessa forma seletiva, que permite que bandidos que tentam salvar a sua própria pele façam acordos políticos e digam coisas sem fundamento.
Eu quero saber como é que as coisas vão ficar se nós investigarmos. Sabe como eles vão ficar? Límpidas, translúcidas. E os responsáveis também pelas injúrias e calúnias devem ser punidos. Porque não se pode tratar assim uma presidenta da República a três dias da eleição. Por que isso nunca apareceu antes? Que história é essa? A minha indignação é proporcional à injustiça que estão cometendo e ao uso político que estão fazendo disso.
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