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sábado, 30 de abril de 2016

Se Senado afastar Dilma, STF tem de invalidar decisão imediatamente, afirma juiz



Para André Bezerra, coordenador da AJD, presidente não cometeu crime
 
Por Lúcia Rodrigues
Caros Amigos
 
O juiz e presidente da Associação Juízes para a Democracia (AJD), André Bezerra, considera que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem de invalidar a decisão dos senadores imediatamente, se o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff for aprovado no plenário do Senado no próximo dia 11.
 
De acordo com o magistrado, as pedaladas fiscais não constituem crime. E portanto não podem derrubar a presidente Dilma do cargo. "O Supremo tem de invalidar o impeachment", enfatiza.
 
Para André, o STF não pode se omitir. "O momento é grave. O mundo inteiro está colocando em xeque a nossa democracia. O Supremo tem de dizer que a Constituição é coisa séria. Tem de ser o guardião da Constituição. Portanto, tem de invalidar o afastamento da presidente (se vier a ocorrer), porque ela não cometeu crime."
 
Ele explica que até agora o Supremo não entrou no mérito da ação do impeachment. "Vinha alegando que não ia interferir em atos internos do legislativo, mas a partir do momento em que o afastamento se consumar, terá de se posicionar porque a decisão afetará a presidente e os eleitores que votaram nela. Esse será o momento do Supremo para julgar o mérito da ação, não pode ficar esperando pelos 180 dias", frisa.

Fonte, http://www.carosamigos.com.br/index.php/politica/6602-se-senado-afastar-dilma-stf-tem-de-invalidar-decisao-imediatamente-afirma-juiz

SEM MEDO: Lula diz que impeachment é articulado por uma “quadrilha legislativa”

SEM MEDO: Lula diz que impeachment é articulado por uma “quadrilha legislativa”;

Ex- presidente Lula está inconformado com deputados

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (25) que o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff está sendo conduzido por uma “quadrilha legislativa”. Lula participa de encontro promovido pela Aliança Progressista, uma rede internacional de partidos e organizações de esquerda. Com a voz rouca, o discurso do ex-presidente foi lido pelo diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci.


“Uma aliança oportunista entre a grande imprensa, os partidos de oposição e uma verdadeira quadrilha legislativa, que implantou a agenda do caos”, disse Lula em discurso lido por Dulci. Do lado de fora do hotel onde ocorre o seminário, manifestantes favoráveis aoimpeachment trocam provocações com grupos que apoiam o governo.


Após Dulci ter lido o discurso, o ex-presidente falou alguns minutos de improviso.  Segundo Lula, os deputados federais não analisaram com equilíbrio os argumentos sobre o impedimento da presidenta, e resolveu pela abertura do processo de forma sumária. “Ali não houve uma mínima análise de argumentos e provas. Houve um pelotão de fuzilamento, comandado pelo que há de mais repugnante no universo político”, criticou o ex-presidente.


“Essa operação foi comandada pelo presidente da Câmara dos Deputados, réu em dois processos por corrupção, investigado em quatro inquéritos e apanhado em flagrante ao mentir sobre suas contas secretas na Suíça”, disse em referência a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, de acordo com Lula, aceitou a tramitação do processo de impeachment como vingança. “Quando os deputados do PT se recusaram a acobertá-lo no Conselho de Ética, o presidente da Câmara abriu o procedimento do impeachment”.


Uma das razões da ação para a saída de Dilma é, segundo Lula, abafar as investigações e o combate à corrupção no país. “Os golpistas querem voltar ao poder para controlar, justamente a polícia. Intimidar o Ministério Público e a Justiça, como fizeram no passado. Para restabelecer o reino da impunidade que sempre os preservou”.


O agravamento da crise política, que criou o cenário propício ao impedimento da presidenta, foi uma estratégia dos opositores ao governo, disse o ex-presidente. “Enquanto o governo se esforçava para equilibrar as contas públicas, cortando na própria carne, a oposição trabalhava para agravar a crise. Foram 18 meses de sabotagem no Legislativo, com a cumplicidade dos grandes meios de comunicação, que difundem o pessimismo e a incerteza 24h por dia”, disse.


Falando de improviso, o ex-presidente comparou o processo atual contra Dilma ao golpe que instaurou a ditadura militar no país. “Tirar a Dilma do jeito que eles querem tirar é a maior ilegalidade desde a revolução de 1964, no golpe militar”, comparou.


Os argumentos usados atualmente são, de acordo com Lula, semelhantes aos proferidos para derrubar governos e instaurar os regimes nazista e fascista na Alemanha e na Itália, respectivamente, na primeira metade do século 20. “O argumento é sempre o mesmo: acabar com a corrupção. Foi assim que Hitler cresceu, foi assim que Mussolini cresceu, é assim que a direita cresce em todos os países da América Latina”.


Para Lula, internacionalmente há o agravamento de crises políticas e econômicas, que afetam, em especial, os países latino-americanos. “Depois da crise de 1929, nunca tivemos uma situação como essa. Nós temos o mundo rico fracassado, o Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] vivendo problemas sérios e a América Latina retrocedendo, não apenas do ponto de vista econômico, a do ponto de vista da democracia”. 


No mesmo evento, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o vice-presidente Michel Temer prepara plano contra os direitos civis e sociais, caso assuma a Presidência da República. “Traidor de sua colega de chapa, contra a qual conspira abertamente, Temer já anunciou um programa antipopular, de supressão de direitos civis e sociais, de privatizações e de entrega do patrimônio nacional a grupos estrangeiros”, disse em discurso no seminário. 


O presidente do PT voltou a dizer que não existem os indícios necessários para que Dilma Rousseff seja processada por crime de responsabilidade. “Ocorre que a lei maior brasileira exige, para que o impedimento se processe, a existência de crime de responsabilidade cometido pela presidenta. Como todos sabem, porém, a presidenta Dilma não cometeu crime algum. Não pesa contra ela qualquer denúncia de corrupção ou de recebimento de propina”, acrescentou. 

Fonte, http://www.clickpolitica.com.br/noticia/3231/sem-medo-lula-diz-que-impeachment-e-articulado-por-uma-%E2%80%9Cquadrilha-legislativa%E2%80%9D

O mandato de Dilma pertence ao povo; só o povo pode decidir seu destino (por Jeferson Miola)

O parágrafo único do Artigo primeiro da Constituição do Brasil diz que “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. O mandato da Presidente Dilma, conferido a ela por 54.501.118 votos, é expressão da soberania popular – o mandato não pertence a ela, mas ao próprio povo.
A soberania popular tem sido alvo de inumeráveis violências. A mais grave delas foi a aprovação do impeachment na Câmara dos Deputados por 367 figuras deploráveis e vergonhosas que turvam a história do país.
Dilma é vítima de uma fraude processual; é vítima de um golpe de Estado. Contra ela não pesa nenhuma acusação de crime de responsabilidade tipificado na Constituição para o enquadramento no processo de impeachment. Por isso, oimpeachment aprovado na Câmara por deputados que ostentam extensas fichas criminais, é um atentado contra o Estado Democrático de Direito e uma afronta a qualquer sociedade civilizada.
A agressão à soberania popular também parte, incrivelmente, da instituição que tem o dever de zelar pela Constituição: a Suprema Corte. O STF, com suas ações e, também, com suas inações, colabora para o ambiente de crispação e instabilidade política: é no mínimo leniente com o terrorismo de procuradores, juízes e policiais da Lava-Jato; age com espantosa lentidão no julgamento do multi-réu e golpista-mor Eduardo Cunha; e é pólo ativo da estratégia de conturbar a ordem e impedir Dilma de governar – a anulação da posse do ex-presidente Lula afronta aprerrogativa mais elementar da Presidente: a de nomear seus Ministros [Artigos 76, 84 e 87 da CF].
Jogaram o Brasil no abismo, e serão chamados a responder pela séria crise gerada. Aqueles que investiram no quanto pior melhor, criaram um impasse dramático, e percebem, agora, de que se está ruim com Dilma, será terrível com Temer e Cunha.
No Senado, um grupo de senadores defende a realização de eleição presidencial em 2 de outubro, concomitante com o pleito municipal. Esta bandeira de eleição já, materializada na proposta de emenda constitucional [PEC] 20/2016, tem o bom propósito de sugerir uma perspectiva de saída para a crise, porém é equivocada porque dispõe sobre direito inalienável e intangível, que é o mandato de quatro anos da Presidente Dilma.
Embora não seja o espírito dos signatários, a PEC porta o pecado capital de abreviar, sem fundamento constitucional, o mandato legítimo de quatro anos da Presidente Dilma – o que é equivalente, em termos de efeito prático, à cassação do mandato.
Quem de direito pode propor a antecipação de eleição presidencial é exclusivamente a Presidente Dilma, que é a única detentora da prerrogativa de decidir pelo exercício do mandato popular por prazo menor que o previsto constitucionalmente.
Se a Presidente entender que seu mandato, que é originário da soberania popular, está ameaçado de usurpação por golpistas, ela pode, se assim entender, propor eleição antecipada, para que o próprio povo disponha deste tempo de mandato restante que a ele pertence, impedindo que o chefe da conspiração, o sem-voto Temer, ocupe ilegalmente a cadeira que pertence ao povo brasileiro. Nesta circunstância, Dilma sai, mas Temer não entra.
Ninguém tem o direito de seqüestrar o mandato da Presidente Dilma: nem os bem-intencionados senadores que assinam a PEC 20/2016, e tampouco os golpistas liderados por Michel Temer, Eduardo Cunha e sócios do chamado “governo de salvação nacional” que pretende salvá-los da Lava-Jato, anistiar Cunha, entregar a Petrobrás e as riquezas do país às multinacionais, cassar direitos previdenciários e trabalhistas, acabar programas sociais e reprimir os movimentos sociais.
.oOo.
Jeferson Miola é integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial.
Fonte, http://www.sul21.com.br/jornal/o-mandato-de-dilma-pertence-ao-povo-so-o-povo-pode-decidir-seu-destino-por-jeferson-miola/

http://www.ocafezinho.com/2016/04/22/jornal-alemao-desmascara-a-grande-imprensa-brasileira/

Jornal alemão desmascara a grande imprensa brasileira

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Enquanto o país pega fogo, o STF delibera sobre pipoca no cinema. Por Paulo Nogueira

Eduardo Cunha pode esperar

Eduardo Cunha pode esperar

Postado em 27 abr 2016

As redes sociais repercutiram intensamente nesta quarta a agenda do STF.
A posteridade terá dificuldade em entender. É o triunfo da insanidade.
Nestes dias dramáticos em que uma jovem democracia enfrenta a iminência de um golpe nascido da vingança de um psicopata metido em múltiplas roubalheiras, o STF deliberou sobre se as pessoas podem entrar com pipoca no cinema.
Também a questão da meia entrada foi discutida.
De novo: não é piada.
Faz mais de quatro meses que o procurador Janot pediu ao STF o afastamento de Eduardo Cunha. Faz ainda mais tempo que as autoridades suíças entregaram, de bandeja, provas de contas secretas de Cunha na Suíça.
Tais contas significavam não apenas corrupção extrema. Mostravam, além disso, que Cunha mentira sob juramento no Congresso ao dizer que não tinha contas no exterior.
Em tais circunstâncias, o bom senso – para não falar a decência – impunha que o STF julgasse em caráter de urgência o caso Cunha.
Mas nada.
Os eminentes jurados estão ocupando seu tempo com a pipoca no cinema.
É um escárnio para o Brasil. Uma bofetada. Melhor: uma cusparada.
Eduardo Cunha teve tempo, graças ao STF, de fazer todas as coisas típicas de seu arsenal de manobras sujas. Acelerou o processo de impeachment na mesma medida em que retardou as ações da Comissão de Ética da Câmara que deve – ou deveria — julgá-lo.
O pior é que nem Dilma e nem Lula têm como se queixar do STF. Em conjunto, indicaram oito dos onze integrantes da corte que está aí abusando da paciência dos brasileiros.
Não está nesta conta, evidentemente, Joaquim Barbosa, indicado por Lula e hoje vivendo de palestras. JB, que foi um monstro da plutocracia no Mensalão, hoje é ignorado pela mídia, porque anda falando coisas que nenhum jornal ou revista quer publicar. Ele fez severos alertas, no Twitter, em relação ao impeachment, por exemplo.
Outro dos nomeados por Lula, Toffoli, hoje um militante togado da direita, disse há alguns dias que falar em golpe é ofender as instituições brasileiras.
Falei já disso. Toffoli mereceu uma esplêndida resposta de Marcelo Rubens Paiva. Nossas instituições, disse MRP, são uma merda.
Elas se autodesmoralizam sem que ninguém tenha o trabalho de ofendê-las.
O STF, por exemplo. Ao darem prioridade a pipocas no cinema em detrimento de Eduardo Cunha, o que os senhores ministros esperam? Receber aplausos, juras de amor e reverência? Pedidos de autógrafos e de selfies na saída das sessões?
Se tivéssemos instituições respeitáveis não estaríamos na iminência de ver um partido degradante como o PMDB na beira de tomar o poder depois de uma cruzada descarada da plutocracia em nome do “combate à corrupção”.
E nem teríamos que suportar as pipocas aparecerem no topo da agenda do STF.

Fonte, http://www.diariodocentrodomundo.com.br/enquanto-o-pais-pega-fogo-o-stf-delibera-sobre-pipoca-no-cinema-por-paulo-nogueira/

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Alvo de um processo de impeachment no Congresso presidido pelo maior corrupto da história da política mundial, a presidente Dilma Rousseff voltou a soltar o verbo…
CAMARA.PORTALEMPAUTA.COM.BR

Injustiça com Pilatos

POR  · 26/04/2016
stfpilatos

A charge do sempre genial Aroeira, desta vez, foi injusta.
Injusta com Pôncio Pilatos, bem entendido.
Porque até ele, dizem versões,  ficou perplexo com a decisão da turba de que Jesus Cristo deveria ser executado e Barrabás, poupado.
Por isso, Pilatos procurava um meio de libertá-lo, mas os judeus gritavam: “Se o senhor libertar esse homem, não é amigo de César. Todo aquele que se faz rei fala contra César. (João, 19:12)
O STF, ao contrário de Pilatos, dá ao salteador Eduardo  Cunha o poder de, ele próprio, julgar e condenar Dilma Rousseff.
Como Pilatos, porém, deve estar preparado para o que o romano acabaria fazendo, pouco tempo depois: o suicídio.
Como irá explicar à opinião pública quando, amanhã, absolver Cunha para não cair em desgraça com o imperador?
Estamos a 15 dias da destituição de fato de um governante eleito.
E os seus integrantes só se mostram indignados quando se fala em golpe.
Nunca quando se fala no fato de que ele foi posto em marcha por um rematado vilão que, há mais de três meses, teve seu afastamento da presidência pedido e que nem sequer examinado foi?
Sem contar o processo na Comissão de Ética, que vai para mais de seis meses e continua na estaca zero, pronto para ser “melado” nos próximos dias.
Não, Aroeira, Pilatos não merece esta comparação de sua charge.
Ele lavou as mãos sem que isso as livrasse da sujeira do sangue derramado.
Estes senhores nem as mãos lavam.
Fonte, http://www.tijolaco.com.br/blog/injustica-com-pilatos/

O jornal Miami Herald condena veemente o processo de impeachment contra a presidente Dilma



Por Miguel do Rosário, do O Cafezinho
Eis outro importante jornal, desta vez um jornal da região mais anti-esquerdista dos Estados Unidos, Miami, a defender Dilma Rousseff, e denunciar o impeachment como um instrumento político, que não deveria ser usado da forma como está sendo usado no Brasil.
Não é apenas um artigo de opinião de um colunista. É o editorial principal da publicação.
O artigo começa dando um conselho aos brasileiros: "aqui um conselho de um país que sabe um pouco sobre impeachment: tenham certeza que é sobre violações sérias, e não apenas política".
Senadores, este recado é para vocês...
O jornal lembra que Bill Clinton sofreu um impeachment da Câmara dos Deputados, mas o processo foi derrubado no Senado.
A matéria enfatiza que Dilma Rousseff tem a ficha limpa, não está envolvida em nenhum escândalo, ao contrário de Eduardo Cunha, o deputado que presidiu a sessão do impeachment, e Michel Temer, o usurpador e traidor que pretende ocupar seu lugar.
Reparem como o artigo termina:
Para o exército de políticos sujos do Brasil, acusar um presidente fraco e impopular oferece uma distração fortuita de seus próprios crimes. Ele fornece um bode expiatório para matar a sede do público por justiça, fazendo um figurão [no caso, Dilma] assumir a culpa pelos problemas do país e deslocar o foco para longe de políticos corruptos.
Dilma pode ser culpado de má administração da economia, mas suas mãos estão limpas de corrupção.
Não há vencedores aqui, como não havia nenhum no imbróglio Clinton.
A única maneira do Brasil sair mais forte é o de continuar a contar com as instituições democráticas para julgar o crime e remover os legisladores corruptos do poder. As violações de Dilma, se verdadeiras, são graves, mas impeachment é arma grande demais para se usar para punir por meras questões contábeis.
Os brasileiros não devem ser enganados. O crime que deprimiu o país é o desvio de dinheiro público. Vão atrás dos bandidos, e deixem que os eleitores decidam nas urnas o destino dos políticos incompetentes.
***
Quando a imprensa internacional, ao longo do processo de julgamento do impeachment, descobrir que as tais pedaladas fiscais não implicaram em nenhum gasto extra do governo, ela ficará ainda mais perplexa com o mau caratismo dos golpistas.
As "pedaladas" foram meros remanejamentos, permitidos e aprovados pelo Tribunal de Contas da União ao longo de toda sua história e, no caso de Dilma, foram realizados em prol de gastos sociais importantes, como verbas para hospitais universitários, concursos de juízes federais e bolsa família.
Quanto a sugerir que a decisão deveria se dar através das urnas, e não via impeachment, o Miami Herald se refere, naturalmente, ao calendário regular das eleições, ou seja, os brasileiros deveriam esperar 2018.
http://www.blogdefranciscocastro.com.br/2016/04/o-jornal-miami-herald-condena-veemente.html

terça-feira, 26 de abril de 2016



Cerca de 200 mulheres recepcionaram a presidente Dilma Rousseff em salvador (BA) com um abraçaço e um ato em defesa da democracia; Dilma está na Bahia…
BRASIL247.COM|POR BRASIL 24/7

Ao entregar as chaves de 2,8 mil chaves na Bahia, nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff fez mais um discurso contra o golpe parlamentar que enfrenta e…

BRASIL247.COM|POR BRASIL 24/7

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Corrupção é só um pretexto para os ricos e poderosos que falharam em derrotá-la nas eleições

A razão real que os inimigos de Dilma Rousseff querem seu impeachment



Dilma Rousseff
. Photograph: Fernando Bizerra/EPA


Ahistória da crise política no Brasil, e a mudança rápida da perspectiva global em torno dela, começa pela sua mídia nacional. A imprensa e as emissoras de TV dominantes no país estão nas mãos de um pequeno grupo de famílias, entre as mais ricas do Brasil, e são claramente conservadoras. Por décadas, esses meios de comunicação têm sido usados em favor dos ricos brasileiros, assegurando que a grande desigualdade social (e a irregularidade política que a causa) permanecesse a mesma.
Aliás, a maioria dos grandes grupos de mídia atuais – que aparentam ser respeitáveis para quem é de fora – apoiaram o golpe militar de 1964 que trouxe duas décadas de uma ditadura de direita e enriqueceu ainda mais as oligarquias do país. Esse evento histórico chave ainda joga uma sombra sobre a identidade e política do país. Essas corporações – lideradas pelos múltiplos braços midiáticos das Organizações Globo – anunciaram o golpe como um ataque nobre à corrupção de um governo progressista democraticamente eleito. Soa familiar?
Por um ano, esses mesmos grupos midiáticos têm vendido uma narrativa atraente: uma população insatisfeita, impulsionada pela fúria contra um governo corrupto, se organiza e demanda a derrubada da primeira presidente mulher do Brasil, Dilma Rousseff, e do Partido dos Trabalhadores (PT). O mundo viu inúmeras imagens de grandes multidões protestando nas ruas, uma visão sempre inspiradora.
Mas o que muitos fora do Brasil não viram foi que a mídia plutocrática do país gastou meses incitando esses protestos (enquanto pretendia apenas “cobri-los”). Os manifestantes não representavam nem de longe a população do Brasil. Ao contrário, eles eram desproporcionalmente brancos e ricos: as mesmas pessoas que se opuseram ao PT e seus programas de combate à pobreza por duas décadas.
Aos poucos, o resto do mundo começou a ver além da caricatura simples e bidimensional criada pela imprensa local, e a reconhecer quem obterá o poder uma vez que Rousseff seja derrubada. Agora tornou-se claro que a corrupção não é a razão de todo o esforço para retirar do cargo a presidente reeleita do Brasil; na verdade, a corrupção é apenas o pretexto.
O partido de Dilma, de centro-esquerda, conseguiu a presidência pela primeira vez em 2002, quando seu antecessor, Lula da Silva, obteve uma vitória espetacular. Graças a sua popularidade e carisma, e reforçada pela grande expansão econômica do Brasil durante seu mandato na presidência, o PT ganhou quatro eleições presidenciais seguidas – incluindo a vitória de Dilma em 2010 e, apenas 18 meses atrás, sua reeleição com 54 milhões de votos.
A elite do país e seus grupos midiáticos fracassaram, várias vezes, em seus esforços para derrotar o partido nas urnas. Mas plutocratas não são conhecidos por aceitarem a derrota de forma gentil, ou por jogarem de acordo com as regras. O que foram incapazes de conseguir democraticamente, eles agora estão tentando alcançar de maneira antidemocrática: agrupando uma mistura bizarra de políticos – evangélicos extremistas, apoiadores da extrema direita que defendem a volta do regime militar, figuras dos bastidores sem ideologia alguma – para simplesmente derrubarem ela do cargo.
Inclusive, aqueles liderando a campanha pelo impeachment dela e os que estão na linha sucessória do poder – principalmente o inelegível Presidente da Câmara Eduardo Cunha – estão bem mais envolvidos em escândalos de corrupção do que ela. Cunha foi pego ano passado com milhões de dólares de subornos em contas secretas na Suíça, logo depois de ter mentido ao negar no Congresso que tivesse contas no exterior. Cunha também aparece no Panamá Papers, com provas de que agiu para esconder seus milhões ilícitos em paraísos fiscais para não ser detectado e evitar responsabilidades fiscais.


É impossível marchar de forma convincente atrás de um banner de “contra a corrupção” e “democracia” quando simultaneamente se trabalha para instalar no poder algumas das figuras políticas mais corruptas e antipáticas do país. Palavras não podem descrever o surrealismo de assistir a votação no Congresso do pedido de impeachment para o senado, enquanto um membro evidentemente corrupto após o outro se endereçava a Cunha, proclamando com uma expressão séria que votavam pela remoção de Dilma por causa da raiva que sentiam da corrupção.
Como o The Guardian reportou: “Sim, votou Paulo Maluf, que está na lista vermelha da Interpol por conspiração. Sim, votou Nilton Capixaba, que é acusado de lavagem de dinheiro. ‘Pelo amor de Deus, sim!’ declarou Silas Câmara, que está sob investigação por forjar documentos e por desvio de dinheiro público.”
Mas esses políticos abusaram da situação. Nem os mais poderosos do Brasil podem convencer o mundo de que o impeachment de Dilma é sobre combater a corrupção – seu esquema iria dar mais poder a políticos cujos escândalos próprios destruiriam qualquer carreira em uma democracia saudável.
Um artigo do New York Times da semana passada reportou que “60% dos 594 membros do Congresso brasileiro” – aqueles votando para a cassação de Dilma- “enfrentam sérias acusações como suborno, fraude eleitoral, desmatamento ilegal, sequestro e homicídio”. Por contraste, disse o artigo, Rousseff “é uma espécie rara entre as principais figuras políticas do Brasil: Ela não foi acusada de roubar para si mesma”.
O chocante espetáculo da Câmara dos Deputados televisionado domingo passado recebeu atenção mundial devido a algumas repulsivas (e reveladoras) afirmações dos defensores do impeachment. Um deles, o proeminente congressista de direita Jair Bolsonaro – que muitos esperam que concorra à presidência e em pesquisas recentes é o candidato líder entre os brasileiros mais ricos – disse que estava votando em homenagem a um coronel que violou os direitos humanos durante a ditadura militar e que foi um dos torturadores responsáveis por Dilma. Seu filho, Eduardo, orgulhosamente dedicou o voto aos “militares de 64” – aqueles que lideraram o golpe.
Women carrying flowers take part in a demonstration against the impeachment process of Dilma Rousseff
 Women carrying flowers take part in a demonstration against the impeachment process of Dilma Rousseff Photograph: Eraldo Peres/AP

Até agora, os brasileiros têm direcionando sua atenção exclusivamente para Rousseff, que está profundamente impopular devido a grave recessão atual do país. Ninguém sabe como os brasileiros, especialmente as classes mais pobres e trabalhadoras, irão reagir quando verem seu novo chefe de estado recém-instalado: um vice-presidente pró-negócios, sem identidade e manchado de corrupção que, segundo as pesquisas mostram, a maioria dos brasileiros também querem que seja cassado.
O mais instável de tudo, é que muitos – incluindo os promotores e investigadores que tem promovido a varredura da corrupção – temem que o real plano por trás do impeachment de Rousseff é botar um fim nas investigações em andamento, assim protegendo a corrupção, invés de puni-la. Há um risco real de que uma vez que ela seja cassada, a mídia brasileira não irá mais se focar na corrupção, o interesse público irá se desmanchar, e as novas facções de Brasília no poder estarão hábeis para explorar o apoio da maioria do Congresso para paralisar as investigações e se protegerem.
Por fim, as elites políticas e a mídia do Brasil têm brincado com os mecanismos da democracia. Isso é um jogo imprevisível e perigoso para se jogar em qualquer lugar, porém mais ainda em uma democracia tão jovem com uma história recente de instabilidade política e tirania, e onde milhões estão furiosos com a crise econômica que enfrentam.
Fonte, http://www.theguardian.com/commentisfree/2016/apr/22/razao-real-que-os-inimigos-de-dilma-rousseff-querem-seu-impeachment?CMP=share_btn_fb

sábado, 23 de abril de 2016

Marilena Chaui no Ato pela Democracia do Tuca 16/03/16

Noelia Brito
7 hRecife
"O governo de Pernambuco, do PSB, já anuncia que vai atrasar salários por meio do mecanismo do parcelamento. Gastos exorbitantes com contratos superfaturados, vide Arena Pernambuco, associados a benesses fiscais irresponsáveis, como a dada a Bandeirantes pneus de um dos laranjas que compraram o tal jatinho "sem dono" foram a fórmula infalível dos meritocráticas do PSB que levaram Pernambuco à bancarrota."

EM CARTA ABERTA, NASSIF PEDE QUE STF FIQUE CONTRA O GOLPE

:


Como é que faz, Teori, Carmen Lúcia, Rosa Weber, Celso de Mello, Luís Barroso, Luiz Fachin? Como é que faz? Não mencionei Lewandowski e Marco Aurélio por desnecessidade; nem Gilmar, Toffoli e Fux por descrença.
Antes, vocês estavam sendo levados por uma onda única de ódio preconceituoso, virulento, uma aparente unanimidade no obscurantismo, que os fez deixar de lado princípios, valores e se escudar ou no endosso ou na procrastinação, iludindo-se - mais do que aos outros - que definindo o rito do impeachment, poderiam lavar as mãos para o golpe.
Seus nomes, reputações, são ativos públicos. Deveriam ser utilizados em defesa do país e da democracia; mas, em muitos casos, foram recolhidos a fim de não os expor à vilania.
Afinal, se tornaram Ministros da mais alta corte para quê?
Os senhores estarão desertando da linha de frente da grande luta civilizatória e deixando a nação exposta a esse exército de zumbis, querendo puxar de novo o país para as profundezas.
Não dá mais para disfarçar que não existe essa luta. Permitir o golpe será entregar à selvageria décadas de construção democrática, de avanços morais, de direitos das minorias, de construção de uma pátria mais justa e solidária.
A imprensa mundial já constatou que é golpe. A opinião interna está dividida entre os que sabem que é golpe, e defendem o impeachment; e os que sabem que é golpe e reagem.
Desde os episódios dantescos de domingo passado, acelerou-se uma mudança inédita na opinião pública. Reparem nisso. Todo o trabalho sistemático de destruição da imagem de Dilma Rousseff de repente começou a se dissolver no ar.
Uma presidente fechada, falsamente fria, infensa a gestos de populismo ou de demagogia, distante até, de repente passou a ser cercada por demonstrações emocionadas de carinho, como se senhoras, jovens, populares, impotentes ante o avanço dos poderosos, a quisessem proteger com mantos de afeto. Abraçaram Dilma como quem simbolicamente abraça a democracia. E os senhores, que deveriam ser os verdadeiros guardiões da democracia, escondem-se?
Antes que seja tarde, entendam a verdadeira voz das ruas, não a do ódio alimentado diuturnamente por uma imprensa que virou o fio, mas os apelos para a concórdia, para a paz, para o primado das leis. E, na base de tudo, a defesa da democracia.
A vez dos jovens
Aproveitei os feriados para vir para minha Poços de Caldas. Minha caçula de 16 anos não veio. O motivo: ir à Paulista hipotecar apoio à presidente. A manifestação surgiu espontaneamente pelas redes sociais, a rapaziada conversando entre si, acertando as pontas, sem a intermediação de partidos ou movimentos. Mas unida pelos valores da generosidade, da solidariedade, pelas bandeiras das minorias e pelo verdadeiro sentimento de Brasil.
São esses jovens que irão levar pelas próximas décadas as lições deste momento e – tenham certeza - a reputação de cada um dos senhores através dos tempos. Não terá o sentido transitório das transmissões de TV, com seus motes bajulatórios e seu padrão BBB. Na memória desses rapazes e moças está sendo registrada a história viva, tal e qual será contada daqui a dez, vinte, trinta anos, pois deles nascerá a nova elite política e intelectual do país, da mesma maneira que nasceu a geração das diretas.
Devido à censura, foram necessárias muitas décadas para que a mancha da infâmia se abatesse sobre os que recuaram no AI5, os Ministros que tergiversaram, os acadêmicos que delataram, os jornalistas que celebraram a ditadura. Hoje em dia, esse julgamento se faz em tempo real.
Nas últimas semanas está florescendo uma mobilização inédita, que não se via desde a campanha das diretas.
De um lado, o país moderno, institucional; do outro, o exército de zumbis que emergiu dos grotões. De um lado, poetas, cantores, intelectuais e jovens, jovens, jovens, resgatando a dignidade nacional e a proposta de pacificação. Do outro, o ódio rocambolesco aliado ao golpismo.
Não permitam que o golpe seja consumado. Não humilhem o país perante a opinião pública mundial. Principalmente, deixem na memória dessa rapaziada exemplos de dignidade. Não será por pedagogia, não: eles conhecem muito melhor o significado da palavra dignidade. Mas para não criar mais dificuldades para a retomada da grande caminhada civilizatória, quando a rapaziada receber o bastão de nossa geração.

Fonte, https://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/227730/Em-carta-aberta-Nassif-pede-que-STF-fique-contra-o-golpe.htm

sexta-feira, 22 de abril de 2016

"Bom dia Temer! Sua casa acordou com várias cópias da Constituição Brasileira. Esperamos que se lembre, mesmo com seus 20 seguranças, que impeachment sem crime de responsabilidade é Golpe, e nós não te deixaremos em paz. "

Mídia Ninja
"Bom dia Temer! Sua casa acordou com várias cópias da Constituição Brasileira Emoticon smileEsperamos que se lembre, mesmo com seus 20 seguranças, que impeachment sem crime de responsabilidade é Golpe, e nós não te deixaremos em paz. "
Assinado: Democracia Brasileira
foto: Midia NINJA