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segunda-feira, 9 de março de 2015


Nos últimos anos, o governo Dilma fez um grande esforço para que os efeitos da crise internacional não atingissem a população mais pobre. As medidas de estímulo à produção e ao consumo deram certo e garantiram o emprego e a renda da população. No entanto, a retração nas principais economias mundiais durou mais do que qualquer especialista poderia prever. Por isso, vivemos agora um momento de ajustes e correções, mudanças necessárias para manter as contas públicas equilibradas e lançar as bases de um novo ciclo de crescimento e inclusão social. O que mais me entristece e me indigna é ver que estas dificuldades passageiras estão sendo usadas por nossos adversários para alimentar o ódio e estimular a divisão na sociedade brasileira. É preciso ter serenidade para separar a disputa política legítima dos interesses do país. Temos que botar o Brasil em primeiro lugar e isso significa que o governo precisa governar e quem perdeu a eleição precisa parar de flertar com o golpismo e deixar a democracia rodar.


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