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sábado, 7 de março de 2015



A IMPRENSA MERCANTIL E A DIREITA BRASILEIRA
Ângela Ferreira, a velha e a nova direita não é democrática. É, sim, autoritária, egoísta, petulante, tacanha. Não construiu instituições democráticas, não aceitou a distribuição da riqueza e da renda, não promoveu reformas democráticas, como a reforma agrária. Não instituiu uma educação de qualidade, não permitiu o surgimento de uma cultura crítica, não investiu no bem estar do povo. Veja: em 515 de existência o Brasil vivenciou apenas 48 anos de democracia burguesa, limitada, de 1946 a 1964 e de 1985 a 2015.
A nossa história detém a marca da violência: foram 388 anos de escravidão, sem liberdades, sem nenhum direito social; séculos de pobreza e exploração dos nordestinos, que perambulavam pelas estradas nos períodos de secas; mais: foram 100 anos de domínio dos coronéis e dos latifundiários, também sem nenhum direito social reconhecido. Amiga, isso é tão sério que só na primeira década deste século XXI tivemos o reconhecimento social dos empregados domésticos.
Ah! Sim, você falou em imprensa, na grande imprensa monopolista, mercantil. O termo já indica, mercantil, serve aos interesses dos donos do capital, dos monopólios financeiros e empresariais, dos industriais de toda ordem. Em sua postura autoritária ela não ajuda na compreensão dos processos sociais e políticos, importantes para a construção da cidadania, dos excluídos e marginalizados. Ela procura manipular, enganar, como faz nessa conjuntura: promovendo o medo, o terror, o desengano nas famílias. Amiga, vamos utilizar o que temos a disposição, as redes sociais, para combater essa escrachada e ainda escravocrata direita, e sua imprensa mercenária, alienante.

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