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sexta-feira, 7 de novembro de 2014


"Eu acredito que a minha geração tem um compromisso básico com a democracia. E, na democracia, até quem defende o golpe pode falar. Na ditadura, quem ousar falar em democracia, dá cadeia. Meu compromisso com as instituições é o compromisso com a democracia. Eu considero fundamental a separação dos poderes. Nós que somos democratas temos de respeitar que há uma independência entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. E essa independência não é para um ficar criando dificuldade para os outros.
Os poderes têm de se respeitar e se harmonizar. Eu acredito que a democracia no Brasil se aprofundou, apesar de nós não termos muito tempo de democracia. Nossas eleições são produto desta democracia. Nossas eleições são produto desta democracia. Os momentos pós-eleitorais implicam, necessariamente, em se saber que o eleitor não é de ninguém, ninguém é dono do eleitor. Na democracia, é um homem, uma mulher, um voto. Se tem um momento em que todos somos iguais é na frente da urna. Esta visão de que o eleitor é meu, é uma visão ultrapassada e patrimonialista."

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