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quarta-feira, 6 de abril de 2016


Nina Macedo Horta
Ziraldo: Dilma é uma fortaleza
"Tem um livro do Rubem Braga que o título é “Uma brava mulher”. Outro dia eu li um negócio do Clóvis Rossi, eu fiquei muito preocupado. O sujeito que se refere a qualquer mulher do mundo com os adjetivos que ele usou, eu começo a duvidar um pouco dele. Isso não é conversa de homem. Nenhum homem pode ser tão indelicado com uma mulher dessa maneira. Então é o seguinte: tem uma coisa qualquer, uma forma de sentimento que não é bem inveja, mas que é uma falta de respeito, ninguém, meu Deus do céu, pode dizer uma má palavra para uma mulher com a biografia da Dilma. Aquela foto dela no julgamento que os juízes estão todos lá no fundo, um com a mão na cara, outro assim é emblemática. Ela é aquela pessoa que está ali. E ela é essa mulher que eu vi no gabinete enfrentando isso e lembrando a viagem que ela fez. Uma conversa em que ela dava exemplos de figuras do Proust. Daí você vai conversar literatura com ela, você vai levar um susto. Então ninguém vê a Dilma como ser humano, acham que ela é um motor. Ela é um ser humano fantástico! Por isso que naquela cerimônia lá no Rio – que estava o Niemeyer, estava o Chico, estava o Frei Betto, o Leonardo Boff, estava todo mundo -, quando eu fui chamado eu disse assim: “eu amo a Dilma”. Eu não teria ido com ela para a Bulgária, não. Eu acho que ela me chamou para ir porque eu disse que amava ela. Ela é uma figura histórica desse País. Ela vai passar para a história como uma figura inapagável da história brasileira."

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