DILMA E A HUMANIZAÇÃO DO HOMEM
A cavilação e o choro da velha elite de direita, às véspera de uma nova derrota, a quarta, são livres. Ora fala até que vai ganhar! É tanta a saudade do controle do aparelha de Estado e dos saques que fazia que até delira. Constrói a ilusão do retorno, o sonho de se ver mais uma vez nos assentos do poder do qual um dia foi expulsa pelo voto livre do povo. Sim, esse estado de ilusão é natural, especialmente, para quem submeteu por mais de 500 anos, à sua razão e a seus interesses pessoais egoístas os negócios públicos. Até propala que está às vésperas de um fatídico retorno.
O assalto aos cofres públicos foi prática histórica dessa gente, composta de uma dúzia de barões e negociantes do atraso, feitores da miséria e do abandono do povo: que negou até um pão e um pedaço de terra aos ex-escravos, isso após explorarem e humilharem por quase 400 anos, essa gente; que construiu uma sociedade para poucos, uma educação para alguns dos seus, a riqueza para os da casa grande. Ao povo às cascas das batatas, a miséria, o analfabetismo, a exclusão, os amargores da vida. Os cofres públicos eram seus apanágios, e somente seus. Assacava como queriam e se assenhoravam dos bens materiais e da riqueza espiritual e cultural, que deveriam ser distribuídos pelos irmãos. Será que o povo que vive hoje uma nova experiência, de ascensão social, de participação política, de partilha da riqueza gerada, por tantos, e usufruídas, anteriormente, por poucos vai querer voltar para o inferno que lhe foi criado e imposto pela força do tacão e pela truculência da velha elite de direita e seus áulicos?
Em 5 dias saberemos disso. Penso que será mais uma surra, de saia. Que ficará mais uma vez claro que o poder não é inerente a uma razão destruidora, mas uma veia fértil por onde deve correr a força da solidariedade, as políticas de acesso a educação, a saúde, ao bem estar de homens e mulheres. Creio na razão humanizadora do nosso povo. Não tenho nenhum motivo para crer na razão escravizadora dessa velha elite reacionária de direita.
Geraldo De Margela
Professor da UFRN
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