"Alienação, irresponsabilidade, calúnia, difamação, mau caratismo. Essas foram algumas das condutas que assinalei aqui desde ontem, após a votação do PL que mudou a meta de superávit primário inserida na LDO de 2013. Apenas uma pessoa puxou o debate de forma técnica, discordou mas expôs conteúdo, de forma respeitosa. A grande maioria, porém, dos que criticaram a aprovação da proposta o fez de forma caluniosa, desinformada, agressiva, genérica, fazendo acusações sem provas, passando recibo em notícia que já vinha com a opinião da empresa e do jornalista junto sem haver, sequer, direito ao contraditório. Uma vergonha. Gente que , tenho certeza absoluta, não sabe sequer do que foi votado, o que é uma meta fiscal, o que significa superávit primário, quais as relações existentes entre política fiscal, monetária, câmbio, inflação, dívida pública, um festival de alienação impressionante. O tipo de gente ideal para servir de massa de manobra de interesses contrariados com a aprovação do PL. A aprovação do PL, repito, foi medida conjuntural que não apaga as causas que geraram as razões de sua apresentação nem encerra a necessidade de outras medidas macroeconômicas frente aos indicadores de nossa economia. Ou seja, não se passa recibo nem se assina embaixo quando se aprova uma alteração dessas no ano fiscal em curso. FHC fez isso em 2001, Lula em 2003, Obama idem recentemente, gestores de vários países europeus tiveram que alterar metas e rumos de suas economias e de seus orçamentos públicos desde a crise de 2008, fora dos termos da União Europeia e seus tratados, sobretudo quando deram socorro a bancos pendurados nos negócios lastreados nas hipotecas americanas e demais derivativos. Só gente desinformada, "inocente", alienada e outros que agem de má fé podem se comportar de forma tão agressiva, irresponsável e sem conteúdo num tema desses. Vamos em frente."
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