Operação de resgate delicada
salva
árvores em Brasília
Empresa que venceu concorrência para obras da Copa do Mundo do ano que vem se comprometeu a fazer de tudo para salvar as árvores. Para tentar diminuir riscos de morte, técnicos desbastam copas.
Em Brasília, as obras da Copa do Mundo do ano que vem desencadearam uma operação de resgate delicada. Quem conta para a gente é Marcos Losekann.
Elas estão no meio do caminho das obras: 67 sibipirunas plantadas há meio século no canteiro central da movimentada estrada de acesso ao Aeroporto de Brasília e que agora precisam dar espaço a um corredor especial para o transporte coletivo. A remoção é uma das metas do plano de obras para a Copa do Mundo do ano que vem.
Em muitos casos assim, as árvores são simplesmente arrancadas e acabam virando lenha. Em Brasília, faça chuva ou faça sol, o transplante é obrigatório, parte do projeto original. A empresa que venceu a concorrência se comprometeu a fazer de tudo para salvar as árvores.
Para tentar diminuir os riscos de morte, os técnicos desbastam as copas. Segundo eles, isso deixa as árvores mais resistentes a fungos. Também facilita o transporte com raiz e tudo.
“Existe um risco, porque é vida. O risco é mínimo, mas é melhor fazer isso do que chegar com uma motoserra, cortar todas as árvores e queimar”, avalia Ozanan Coelho, responsável técnico pela obra.
As árvores são transferidas para um viveiro, onde deverão ficar pelo menos por três anos. As que resistirem poderão ser replantadas na mesma avenida ou num parque qualquer da capital federal.
Técnica idêntica foi aplicada há duas décadas para abrir caminho ao metrô de Brasília. Na época, 800 árvores foram removidas e 216 delas, replantadas no local, quando as obras chegaram ao fim. Prova de que natureza e progresso podem conviver.
Em muitos casos assim, as árvores são simplesmente arrancadas e acabam virando lenha. Em Brasília, faça chuva ou faça sol, o transplante é obrigatório, parte do projeto original. A empresa que venceu a concorrência se comprometeu a fazer de tudo para salvar as árvores.
Para tentar diminuir os riscos de morte, os técnicos desbastam as copas. Segundo eles, isso deixa as árvores mais resistentes a fungos. Também facilita o transporte com raiz e tudo.
“Existe um risco, porque é vida. O risco é mínimo, mas é melhor fazer isso do que chegar com uma motoserra, cortar todas as árvores e queimar”, avalia Ozanan Coelho, responsável técnico pela obra.
As árvores são transferidas para um viveiro, onde deverão ficar pelo menos por três anos. As que resistirem poderão ser replantadas na mesma avenida ou num parque qualquer da capital federal.
Técnica idêntica foi aplicada há duas décadas para abrir caminho ao metrô de Brasília. Na época, 800 árvores foram removidas e 216 delas, replantadas no local, quando as obras chegaram ao fim. Prova de que natureza e progresso podem conviver.
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