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sexta-feira, 2 de maio de 2014


 Partido dos Trabalhadores.

ENDEREÇO CERTO

No pronunciamento dirigido aos brasileiros, por ocasião do Dia do Trabalhador, a presidenta Dilma Rousseff foi além do balanço das conquistas sociais e econômicas do seu governo.

Ela demarcou a linha divisória entre o modo petista de governar e as forças conservadoras que querem destruir os avanços alcançados no País desde 2003.

Dilma mandou recado claro às vozes da oposição que defendem a volta do arrocho salarial e da política econômica que privilegiava as elites.

“Dizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo. E por isso defendem a adoção de medidas duras. Sempre contra os trabalhadores”, ressaltou a presidenta.

Recentemente, o economista Armínio Fraga, formulador da política econômica do PSDB, declarou à TV Estadão que “o salário mínimo está muito alto”. Para o guru do tucano Aécio Neves, “o salário mínimo cresceu muito ao longo dos anos”.

A presidenta assegurou, todavia, que retrocessos estão fora do seu vocabulário.

“Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador”.

Desde 2003, o mínimo teve aumento real de mais de 70%.

Para a presidenta, a política de valorização do salário mínimo prosseguirá porque é um instrumento efetivo para redução da desigualdade e resgate da dívida social que ainda existe com o trabalhador mais pobre.

No campo institucional, Dilma renovou seu compromisso com pacto pela reforma política e o combate sem trégua à corrupção. Dois temas que incomodam a oposição, empenhada em manter seus privilégios.

Num passado recente, quando a sujeira era varrida para debaixo do tapete e a impunidade favorecia a corrupção, o Brasil tinha um engavetador-geral da República, em vez de procurador-geral.

Dilma assegurou que esse tempo não voltará.

A presidenta lembrou que são órgãos de estado, como a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União, que têm tomado a frente das investigações de malfeitos.

“O que envergonha um país não é apurar, investigar e mostrar”, disse a presidenta.

“O que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer tudo para baixo do tapete. O Brasil já passou por isso no passado e os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência”, destacou.

Leia a íntegra em: http://bit.ly/PTHI2c

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