Dilma Rousseff sentindo-se confiante.
Neste momento, usando todos os instrumentos que o Estado Democrático de Direito me faculta, lutarei contra a interrupção ilegítima de meu mandato. Por quê? Primeiro, porque eu acredito e prezo a democracia e, segundo, porque eu tenho um compromisso de continuar mudando o Brasil.
Aqueles que tentam interromper um mandato popular conquistado legitimamente nas urnas não conseguem encontrar uma razão consistente para seus atos de tentar interromper o meu mandato.
E é isso, a falta de razão, que nós chamamos de golpe. Não é justificativa para não ser golpe o fato da Constituição prever que pode ocorrer casos em que haja um processo de impeachment . A Constituição brasileira prevê, sim, esse processo. O que ela não prevê é a invenção de motivos. Isso não está previsto em nenhuma Constituição.
Por isso aqueles que tentam chegar ao poder de forma a saltar a eleição direta oscilam entre invenções, falácias, porque não há como justificar o atentado que querem cometer contra a democracia. E é isso - vou repetir - que nós chamamos de golpe.
Alegam, em alguns momentos, que o motivo seria o que nós fizemos no Orçamento Federal. Ocultam que jamais houve nenhum desvio no que eles apontam como sendo o problema. Eles não sustentam, não sustentam qualquer argumento, porque não houve irregularidade.
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