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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Destruição de árvores no Hospital Dr. Lídio Paraíba em Pesqueira. Hoje, 30/09/2013.

A motosserra cruel está neste momento destruindo várias árvores no Hospital Dr. Lídio Paraíba. O que você acha disto? Há anos que mostro a destruição das árvores nessa cidade e ninguém faz nada. E agora vocês verão através destas fotos o que eles estão fazendo neste momento em Pesqueira/PE. É assim que eles tratam a Natureza. Como ficar calada diante de tamanha crueldade?


















segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vai continuar chorando Pesqueira?


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                “E as pessoas perguntavam: Por que não aqui, em Moreno? Porque aqui era preciso tomar as providências. Não adianta ficar chorando baixo. Choro baixo não resolve o problema de ninguém.” "O trecho destacado faz parte do discurso do governador Eduardo Campos, no dia 11 de Setembro de 2013, na cidade de Moreno na ocasião na qual entregava vários benefícios para aquela cidade, entre elas, a construção de uma escola técnica estadual, de um parque, de uma academia da cidade e da chegada de mais uma indústria para o município (o Grupo GL), localizado a 28 quilômetros do Recife. Ao todo, somente no distrito industrial, Moreno terá sete unidades fabris.
            Ao ler o discurso do Governador, confesso que logo me lembrei do que tenho ouvido pelas ruas de Pesqueira e cheguei a conclusão que precisamos reagir com urgência. Estamos sendo envenenados, diariamente, por uma combinação perigosa de insatisfação e conformismo. Nosso povo esta perdendo, sem perceber, o seu maior tesouro que é a esperança. Sem esperança nada se faz. Sem esperança não há objetivos e não há reação.
            Eu escrevo para vários veículos de comunicação, conheço muita gente e viajo bastante. Confesso, no entanto que é em Pesqueira que recarrego minhas energias e onde conheço as pessoas mais inteligentes e interessantes. Não deixamos de ser tudo aquilo que sempre fomos, mas estamos nos esquecendo.
            É preciso deixar o conformismo de lado, tomar as rédeas da situação, pressionar o poder publico e criar entidades que busquem os benefícios para nossa cidade. Preciso dizer que também é preciso deixar de lado este péssimo sentimento de falsa burguesia que ainda corroí as relações sociais e profissionais em Pesqueira, na qual as melhores oportunidades sempre são dadas para certas famílias de certos sobrenomes. Senhores e senhoras, o talento e a competência não possuem  sobrenomes. É Deus quem dá!
            Neste meu passeio, estive também em Arcoverde, cidade vizinha a nossa que enfrenta os mesmos problemas de seca, de distancia ou qualquer outro que nossos governantes possam dar como desculpa para o retardo em nosso crescimento, aliás, no retrocesso do nosso crescimento. No entanto, em Arcoverde, o progresso reina.
            A conclusão de tudo isso, é que não há desculpas. Cada um de nós precisa assumir seu papel, inclusive o governo. É preciso cuidar de nossa cidade, de nossas praças, plantar árvores, colorir as ruas, lutar por indústrias e empregos e devolver a esperança ao nosso povo.
            Precisamos decidir se vamos continuar chorando baixo e tendo, a cada dia, mais e mais motivos para chorar ou levantar a cabeça, enxugar as lagrimas e gritar por nossos direitos."
Ana Lígia Lira.
É escritora contratada pela Editora Portuguesa Oficina do Livro. Tem livros lançados em oito países  e começou sua carreira literária em Pesqueira.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Advogado Chefe Da Advocacia Geral Do Nosso Município Denuncia Desvio de Verbas

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Meus Caros Amigos Pesqueirenses.
O que motiva um profissional de qualquer área, são o amor e o idealismo em tudo o que faz. Suas lutas, seus desafios, suas batalhas nem sempre coroadas de êxito, nem sempre compreendidas, são alicerçadas no seu caráter e no cumprimento de suas obrigações, dos seus deveres para com uma sociedade mais justa, honesta, fraterna e igualitária.
Não posso me permitir que em mim nasçam a desesperança para com a justiça, para com a política e que se aporede sob meus pensamentos o fim do idealismo. Sendo assim, estaria fadado ao fim.
Quero neste momento, dizer aos meus irmãos que através de várias denúncias devidamente documentadas e formuladas aos orgãos ministeriais, foram ajuizadas quatro ações judiciais, sendo uma por improbidade e três ações penais. Mais cinco representações por atos de improbidade administrativa estão em curso junto ao Ministério Público Federal, e mais quatro denúncias fundamentadas estão aguardando os seus devidos andamentos.
Estou a cumprir o meu papel como advogado responsável pelo corpo jurídico do meu município. Estou cumprindo o que exige o Tribunal de Contas do Estado e da União, as leis que regem o nosso país, sem perseguições, mas, duro na análise dos documentos que me chegam as mãos e nas denuncias que formulamos.
Quando o dinheiro público é desviado de suas funções, gera-se uma cadeia de fatores que ferem de morte a sociedade, principalmente os mais vulneráveis na pirâmide social.O caos se instala na rede pública de saúde, levando a óbito crianças, adultos em idade produtiva e os nossos idosos, tão desamparados pelo manto estatal.
As crianças, os jovens que se constituem em nosso futuro, observam inertes o fim dos seus sonhos, pois, os recursos destinados a sua educação, escoam pelo ralo do desvio e da impunidade.
O homen do campo,já tão castigado pelas secas que destroem rebanhos, plantações e são compelidos a fugirem do seu pobre torrão, assitem a falta de assistência governamental, justamente pela falta de recursos que são gastos em finalidades não públicas, mas, pessoais.
Não posso, não devo, não vou compactuar com tudo isto. Continuarei firme e vigilante no exercício das atribuições que me foram conferidas.
Ao meu amigo e Prefeito Evandro Chacon, espero humildemente estar corrrespondendo aos seus anceios, por uma administração mais séria, responsável, mais honesta, mais justa, mais igualitária.
Ao povo da minha terra, reafirmo o meu compromisso com a verdade, com a legalidade, honestidade e principalmente com a transparência exigida por todos.
João Prudêncio.
veja fotos de documentos comprovando as denuncias.
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Da redaçao com informações do advogado João Prudencio
Fonte:

domingo, 15 de setembro de 2013


  • O julgamento do mensalão

    Concluída nessa quinta-feira, em empate de 5 a 5 mais uma sessão de julgamento do chamado mensalão (ação penal 470) faltando apenas a decisão do Ministro Celso de Melo, decano do tribunal que deverá proferir o voto de desempate. Como não foi negado o pedido de embargo infringente nessa sessão, a imprensa mercantil e a elites conservadora reagiram de forma contundente, afiaram as garras e partiram para o ataque. A imprensa comercial com seu ranço de atraso vociferou, os conservadores de toda ordem, irritados urraram, os políticos da direita uniram-se em coro fúnebre clamando a execução sumária dos acusados. Ora gente , a postura político-ideológica desses senhores do passado e do atraso exige o rito sumário do prende e arrebenta do tempo da ditadura militar. Seriam estes, apoiadores e muitos deles atores daquele período de triste memória?

    No Tribunal os Ministros se dividiram numa disputa em torno do cumprimento burocrático do Regimento do Tribunal, onde está previsto a revisão de qualquer julgamento, desde que aceito o recurso do "Embargo Infringente". Art. 333 do citado Regimento. A não aceitação do embargo na prática impedem que os novos ministros se prenunciem sobre a totalidade do processo. Querem impor aos recém chegados ao tribunal uma decisão tomada por Ministros aliados do pensamento conservador encravado no judiciário brasileiro

    Outro fato notório, observado nos debates no plenário do Supremo, se relaciona ao desejo do seu Presidente, o Ministro Joaquim Barbosa, coadjuvado pela imprensa comercial de manter a qualquer preço a condenação de José Dirceu, José Genuíno e João Paulo não concedendo-lhes o direito de revisão das penas impostas a estes facultado pelo instituto do embargo infringente. Ora, esses personagens: Dirceu, Genuíno e João Paulo são figuras expressivas nas lutas políticas contra a ditadura militar e em favor da redemocratização do Brasil, em tempos heróicos. Assim, a postura de parcela dos Ministros do Suprema deixa claro o viés ideológico do julgamento. Não interessa ao Ministro Barbosa e a alguns dos seus pares os outros julgados, nove no total, mas somente manter a condenação dos três políticos filiados ao PT, não é mesmo estranho? Quem seria capaz de citar dois outros julgados além de Dirceu, Genuíno e João Paulo?

    Condenar esses três cidadãos é, principalmente, condenar suas histórias de vida, de luta. É o que pretende parte dos Ministros do Suprema, a imprensa mercantil e os conservadores. Em nosso entendimento eles tentam negar o projeto de nação que o povo brasileiro, através do PT vem desenvolvendo, destacado pela a ascensão social das camadas mais desprotegida da nossa sociedade, e que tanta ira causa a uma fração da nossa elite, que abomina o povo, a melhoria das suas condições de vida, a conquista da cidadania, dos direitos.

    Eu diria que é da "natureza"de parte dessa elite perversa a não admissão da conquista do status de cidadão de grande parcela da nossa gente. Lembrem-se da reação dessas frações sociais por ocasião da conquista dos direitos sociais dos empregados domésticos, da decisão de se promover a imigração de médicos para atender aos pobres de regiões distantes dos centros urbanos, para destacar os casos mais recentes. Não seria essa postura jurídica e política característica do pensamento dos proprietários de escravos, dos senhores da casa grande e dos coronéis dos cafundós do Brasil, que ainda resiste, e não do Brasil moderno?
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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Comparando com o sustentável e saudável (Caruaru) com a cidade que não o é (Pesqueira).

As duas primeiras árvores são da cidade de Caruaru-PE. As fotos seguintes são da cidade de Pesqueira-PE. Fotos tiradas no dia 2 de setembro de 2013. Vejam a diferença. Em Pesqueira há anos que reclamo esta maneira de podar as árvores. Eles retiram toda a copa da mesma, com isto, tirando a sombra e o abrigo das pessoas e dos pássaros. A entrada da cidade está muito feia. Precisamos de árvores crescendo livres, de sombra e lugares para os pássaros. A quem recorrer? Pensei que com a nova gestão isto fosse mudar. Mais uma vez as árvores de Pesqueira pedem socorro. Não me venham com desculpa de fiação elétrica, alí ela passa distante e com um bom estudo se podaria apenas a parte que pega um pouco na fiação. Poderia muito bem as árvores crescerem livres e frondosas dando acolhimentos a todos os viajantes que chegam à cidade. Afinal, querem as árvores podadas assim, para quê? Vamos valorizar e respeitar a natureza.
Caruaru
Caruaru
Pesqueira
Pesqueira
Pesqueira
Pesqueira

quarta-feira, 4 de setembro de 2013




O MAIS MÉDICO

Os "escravos", médicos, de Cuba chegam de avião,
 estudaram medicina, prestaram serviços em nações 
pobres. Dão entrevistas e falam sobre medicina, saúde 
preventiva, solidariedade, assistência. Nesse aspecto, ao
se expressarem, falarem quebram uma velha tradição 
de silêncio imposta aos antigos imigrantes, trabalhadores
braçais dos canaviais do nordeste e dos cafezais de São
Paulo e do Paraná. E mais, são recebidos pelo governo,
ganham salários de 10. 000,00 e casa para morar. Vão
levar saúde para o povo brasileiro, em longínquos 
povoados abandonados dos sertões do nordeste e do
interior do norte. Além de socorrem as populações 
pobres das periferias do Brasil. Esse cenário irrita as
velhas e conservadoras elites, seus áulicos de plantão e 
ideólogos de aluguel.


Em outro momento histórico, os escravos africanos, que
vinham para trabalhar nos canaviais e servir a casa 
grande, chegavam de navios, quando não morriam nos 
porões destes, para aqui viverem sem direitos, sem 
salários, sem descanso, sem assistência. Vivendo em 
senzalas, sobrevivendo do sobejo dos proprietários. 
Esses sim eram do gosto de uma elite escravocrata, 
latifundiária, ideologicamente conservadora e 
exclusivista. Esses serviam, eram necessários, eram 
ovacionados, porque explorados, humilhados, 
chicoteados por uma elite tacanha e usurária, por 
séculos. Foram 388 anos de exploração. O que resultou 
e que ainda permanece, desse modelo agrário de 
economia monopolista, concentradora da riqueza, do 
poder e da cultura, que tem que mudar? 


A pobreza, as favelas, o analfabetismo, a violência, a
desorganização social do nosso povo. Responsabilidade 
dessa elite e seus filhotes ideologicamente afinados, 
que 
ainda hoje reclamam dos direitos sociais 
conquistados pelos empregados domésticos e da 
violência urbana que ela mesma produziu ao longo da
história.