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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Do Blog de Dilma




LULA, SEMPRE

Em 1º de janeiro de 2003, aos 58 anos, o ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência da República naquela que seria a mais festejada, concorrida e popular de todas as posses presidenciais da história do Brasil.

Para chegar lá, Lula precisou vencer mais do que uma eleição. Lula precisou fechar, praticamente por conta própria, um ciclo perverso histórico que havia transformado o País, ao longo de cinco séculos de cultura colonial, numa nação servil e desigual, dividida por um abismo social aparentemente intransponível.

Construir a ponte entre o Brasil de fato e aquele outro, real apenas nas colunas sociais, fez de Lula um herói peculiar, um brasileiro por excelência, de méritos e defeitos, mas um homem, ao mesmo tempo, universal e popular.

Lula venceu os tristes setores da mídia que pensaram, em certo momento, que poderiam estrangulá-lo.

Venceu os setores mais reacionários e seus prepostos da política.

Venceu o medo e a desconfiança.

Venceu o câncer.

Fez o Brasil crescer, e não apenas do ponto de vista econômico.

Lula fez o Brasil ficar adulto, apesar do chororô de uns poucos.

Aos 68 anos, completados hoje, Lula mantém intacta a credibilidade popular que, uma década antes, deu a ele os instrumentos para mudar um País que muitos acreditavam condenado a jamais mudar.

Aos 68, anos, Lula ainda é o retrato de si mesmo de uma década atrás, o mesmo homem movido pela coragem quase irresponsável de enfrentar o atraso e seus bem remunerados serviçais.

Lula e o PT são indissociáveis. Juntos, mesmo quando lambiam as feridas conjuntas de antigas derrotas eleitorais, sempre foram invencíveis.

O PT e o Brasil se orgulham muito de Lula.

E é isso que o partido e o povo brasileiro querem dizer a ele:

Parabéns, companheiro.


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