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terça-feira, 5 de março de 2013

Estamos com você, Dilma.

Reportagem do jornal Los Angeles Times menciona boa aprovação da presidente por parte 


da população, mas não pela imprensa; "Nenhum grande veículo a apoia, sendo que alguns


 jornais e revistas são particularmente duros em suas críticas", diz o texto; enquanto isso, a

 presidente aprendeu a lidar com os ataques, segundo a matéria, reafirmando periodicamente

 sua crença na liberdade de expressão.


247 – Reportagem do jornal americano Los Angeles Times publicada neste domingo 3 

destaca que, mesmo com

uma popularidade de 78%, a presidente Dilma Rousseff não tem o apoio da imprensa no

 Brasil. Intitulada "Presidente  do Brasil, Dilma Rousseff, é popular, mas não na mídia", a 


matéria afirma: "Nenhum grande  veículo a apoia, sendo

  que alguns jornais e revistas são particularmente duros em suas críticas". O texto começa

 fazendo um resgate


 histórico, citando que houve comemoração por parte da maioria da mídia, controlada por

 poucas famílias, quando o

 presidente esquerdista João Goulart foi deposto pelo governo militar, em 1964. Nos anos de

 ditadura que se

 seguiram, porém, o regime militar censurou a imprensa. Agora, que o País é governado

 desde 2003 pelo PT, que

 deixou a mídia em paz, os veículos, das mesmas famílias, são críticos a ele. Isso ocorre,

 lembra a reportagem

, mesmo diante de um governo cuja aprovação da população chega a 78%. "É uma situação

 única", diz Laurindo Leal 

Filho, especialista em mídia na Universidade de São Paulo. Segundo ele, a imprensa "ainda

 reflete os valores da

 velha elite", ao contrário de uma parcela da população, que aprendeu a conviver, segundo

 ele, com a outra parcela


 menos favorecida, que antes era excluída, mas agora ascendeu socialmente. Enquanto isso,

 continua o texto, a

 presidente, que foi torturada na ditadura por suas atividades de esquerda, assumiu no tranco

 a crítica dos meios de

 comunicação, reafirmando periodicamente sua crença na liberdade de expressão.


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