Ao todo são 81 Senadores. Para impedir, definitivamente, Dilma, são necessários 2/3 deste número, ou seja, 27. Ontem, o Senado aprovou o relatório do afilhado do Aético, Anastasia (Tia Ana para os íntimos), por 59 a 21 votos. Destes 59, estão inúmeros réus e condenados pela justiça. Muitos denunciados pela Operação Lava-Jato. O Golpe de 16 foi tramado, perfeitamente. Não ocorrerão mudanças. Dia 29 de agosto, mesmo mês em que Getúlio Vargas se matou, a primeira mulher eleita Presidenta do Brasil, será impedida, definitivamente, sem ter cometido crime nenhum, conforme indicou a própria perícia do Senado, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União. Que isso não lhe afete, Dilma, seu lugar está reservado ao lado de João Goulart e do próprio Getúlio. Pense positivo: do outro lado está o eterno derrotado, Aécio Neves; o dono do helicoca, Zezé Perrela; o Príncipe das Trevas e da Pirataria, José Serra; o maior traidor da história brasileira moderna, o corrupto que não será investigado pelos crimes anteriores ao seu cargo de Presidente de Porra Nenhuma, Michel Temer; Magno Malta, que dispensa comentários; o Bispo da Universal, que até outro dia bajulava a Presidenta, Marcelo Crivella; Renan Calheiros, que é um Cunha sofisticado; Romário, comprado pelo golpe; e tantos outros marginais que não têm envergadura moral para julgar ninguém. Dilma deve ficar tranquila. Entrou nesta história, por desagradar o pior Congresso Nacional de todos os tempos e sai gigante. Talvez, maior que Lula, por ter sido deposta pela Casa Grande, que não aguentou a ascensão da Senzala. E, como a história é cíclica, muitos da Senzala, ajudaram. E, antes que me critiquem, Casa Grande e Senzala é muito mais do que posses ou dinheiro, mas, sim, estado de espírito. Passarei por este doloroso processo de cabeça erguida. Eu não bati panelas. Eu não fui cúmplice.
Fernando Drummond
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