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domingo, 4 de junho de 2017

TRÁFICO DE INFLUÊNCIA ENTRE POLÍTICOS E EMPRESÁRIOS.


Exemplos de manipulação das instituições republicanas em favor de determinados políticos, no caso, negociações espúrias do governo de Michel Temer e do "senador" Aécio Neves com empresários. Quando a nação estarrecida assistiu esses golpistas fazendo negociatas envolvendo o recebimento de malas e sacolas com dinheiro.
É importante que se afirme que o conluio do governo com empresários se transformou em prática político-administrativa abominável. Prática corrupta coordenada pessoalmente por um presidente ilegítimo e políticos farsantes, após o golpe de Estado ocorrido no Brasil em 2016. Assim, estarrecida, a nação degringola, mesmo porque, não foi esta a conduta política anunciada pelos golpistas e seus apoiadores de feição oligarca por ocasião do golpe parlamentar, judiciário, midiático, desfechado na democracia.
Empresários do agronegócio, da indústria e das finanças enriqueceram e enriquecem às custas dos favores concedidos com dinheiro público, em última instância, retirados do povo trabalhador. Tome como exemplos os procedimentos dos empresários Eike Batista, Joesley Batista, os irmãos Marinhos da TV Globo, e tantos outros com políticos corruptos, tipos: Temer, Cabral e Aécio.
Esse governo formado por uma maioria de políticos denunciados ao STF não corresponde, assim penso, ao ideário proposta por uma certa classe média, ao fazer grandes mobilizações de rua para derrubar a presidenta legitimamente eleita, Dilma Rousseff e criminalizar o seu partido, o PT. Ou estou enganado, seriam esses políticos homens públicos corretos e não farsantes traficantes de influência e negociadores banais do destino da nação?
Cumprido o ato autoritário, porque sem crime a imputar a presidenta, do impeachment e a ação de violação da Constituição, com o apoio dessa classe média bilontra, foi instalado um Estado de exceção, como vemos, com polícias e forças armadas nas ruas reprimindo com violência, no caso da polícia, a democracia e seus defensores. Como se viu na última mobilização ocorrida em Brasília no dia 24 de maio de 2017.
As forças armadas em acordo com a Constituição Federal não tem atribuições de repressão ao povo, mas, dever institucional de defender a pátria dos ataques externos. Além da missão de preservar a soberania nacional, hoje negociada com as petroleiras que dominam esse setor industrial no mundo; com os grande grupos da indústria química e naval mundiais; além da destruição da indústria da construção civil nacional em favor de empresas americanas e chinesas.
Vivemos, hoje, uma derrocada nacional, um descalabro histórico: na economia, na política e na cultura. Protestar nas ruas é o que resta ao povo para evitar essa barbárie, barrar a supressão dos direitos sociais e trabalhista e parar a desnacionalização das nossas riquezas. Esse governo com suas políticas têm aumentado o desemprego, já são 14 milhões de desempregados, conforme o FIBGE, roubado a esperança da juventude, ameaçado os aposentados e mais: aprofundado o nível de dependência econômica do Brasil às nações hegemônicas do mundo. Um verdadeiro desastre nacional.
Geraldo de Margela Fernandes

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