Cuba figura entre os países latino-americanos com grandes progressos em matéria de ensino, e conta com um sistema educativo sólido e avançado, de acordo com a diretora geral da Unesco, Irina Bokova, em declarações dadas em Paris nesta sexta-feira (26), à Prensa Latina.
ONU
Unesco reconhece que a educação de Cuba é exemplar
A oficial da Unesco precisou que relativamente à meta da Educação para Todos, o segundo objetivo de desenvolvimento para o milênio da ONU, Cuba tem na atualidade os índices mais elevados, e suas ambições vão ainda muito além.
Irina destacou como um exemplo para outros países a campanha de alfabetização realizada pela nação caribenha, que eliminou por completo esse flagelo em seu território já há décadas e contribui na atualidade com outras regiões do mundo para erradicar a ignorância.
Assinalou também que a Unesco trabalha na África e na Ásia com o sistema elaborado por Cuba para ensinar a ler e escrever o chamado “Eu sim, posso”, que qualificou de uma experiência muito positiva.
“Visitei o Timor Leste no verão passado [do hemisfério norte] junto ao secretário-geral das Nações Unidas [Ban Ki-Moon], e trabalhamos em vários centros comunitários para introduzir o método”, disse Irina.
Durante café-da-manhã com jornalistas latino-americanos acreditados na França, a representante da Unesco referiu-se ao papel que deve desempenhar a educação nessa região, “onde se registra um rápido crescimento econômico, mas também persistem muitas desigualdades”, disse.
Neste sentido, afirmou que o acesso sem distinções ao ensino e a qualidade dos programas em todos os níveis são muito importantes para diminuir as diferenças sociais.
Com relação ao papel da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Irina reiterou os objetivos prioritários de lutar pela paz no planeta e lograr o desenvolvimento sustentável em seus diversos componentes, como o econômico, o social e o ambiental.
“Lamentavelmente”, ressaltou, “a instituição sofre sérios desafios financeiros após a decisão dos Estados Unidos de interromper sua contribuição ao orçamento”.
Washington cessou o envio de contribuições financeiras à Unesco depois da admissão da Palestina como membro pleno do órgão em 2011, como forma de punição.
Estamos em um processo de debate para formular soluções e felizmente recebemos o apoio de muitas das nações-membros da organização, disse a diretora geral.
Mencionou também a viagem que vai realizar na próxima semana à América Central, onde visitará Costa Rica, Nicarágua e El Salvador, em que estão previstos encontros com os respectivos presidentes, Laura Chinchilla, Daniel Ortega e Mauricio Funes, para elaborar programas de trabalho conjunto.
Em San José fará uma homenagem aos jornalistas assassinados no mundo durante o exercício de sua função, a maioria deles por trabalhos realizados em torno a problemas como a corrupção e o crime organizado, particularmente o narcotráfico.
Com Prensa Latina
Irina destacou como um exemplo para outros países a campanha de alfabetização realizada pela nação caribenha, que eliminou por completo esse flagelo em seu território já há décadas e contribui na atualidade com outras regiões do mundo para erradicar a ignorância.
Assinalou também que a Unesco trabalha na África e na Ásia com o sistema elaborado por Cuba para ensinar a ler e escrever o chamado “Eu sim, posso”, que qualificou de uma experiência muito positiva.
“Visitei o Timor Leste no verão passado [do hemisfério norte] junto ao secretário-geral das Nações Unidas [Ban Ki-Moon], e trabalhamos em vários centros comunitários para introduzir o método”, disse Irina.
Durante café-da-manhã com jornalistas latino-americanos acreditados na França, a representante da Unesco referiu-se ao papel que deve desempenhar a educação nessa região, “onde se registra um rápido crescimento econômico, mas também persistem muitas desigualdades”, disse.
Neste sentido, afirmou que o acesso sem distinções ao ensino e a qualidade dos programas em todos os níveis são muito importantes para diminuir as diferenças sociais.
Com relação ao papel da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Irina reiterou os objetivos prioritários de lutar pela paz no planeta e lograr o desenvolvimento sustentável em seus diversos componentes, como o econômico, o social e o ambiental.
“Lamentavelmente”, ressaltou, “a instituição sofre sérios desafios financeiros após a decisão dos Estados Unidos de interromper sua contribuição ao orçamento”.
Washington cessou o envio de contribuições financeiras à Unesco depois da admissão da Palestina como membro pleno do órgão em 2011, como forma de punição.
Estamos em um processo de debate para formular soluções e felizmente recebemos o apoio de muitas das nações-membros da organização, disse a diretora geral.
Mencionou também a viagem que vai realizar na próxima semana à América Central, onde visitará Costa Rica, Nicarágua e El Salvador, em que estão previstos encontros com os respectivos presidentes, Laura Chinchilla, Daniel Ortega e Mauricio Funes, para elaborar programas de trabalho conjunto.
Em San José fará uma homenagem aos jornalistas assassinados no mundo durante o exercício de sua função, a maioria deles por trabalhos realizados em torno a problemas como a corrupção e o crime organizado, particularmente o narcotráfico.
Com Prensa Latina
Fonte: Vermelho
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