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quarta-feira, 30 de março de 2016

terça-feira, 29 de março de 2016

domingo, 27 de março de 2016

sábado, 26 de março de 2016

Isso mesmo. Porque multiplicou-se o número de Judas e cresce imensamente a prole de Pilatos. Não volte, Jesus!

José Fuji compartilhou a publicação de Vanderlei Hernandes.
29 min
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MEXEU COM DILMA MEXEU COMIGO. HAVERÁ UM TEMPO EM QUE MUITOS SENTIRÃO VERGONHA DE TER DITO "FORA DILMA" ‪#‎ForaGolpistas‬ ‪#‎DilmaFica‬

"Jesus pregava o amor ao próximo, Ele só fazia o bem, e mesmo assim foi perseguido, preso, humilhado e morto pelos fascistas da época!"

O aviso da Força Tarefa à Odebrecht: ou denuncia Lula, ou vão para o tronco POR FERNANDO BRITO · 24/03/2016

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A matéria do Estadão, repetida em diversos portais, é claríssima, apesar da vergonha dos redatores que não lhe puseram o título óbvio.
“Promotores pedem a cabeça de Lula como condição de acordo com a Odebrecht”.
O resto – só um “restinho”: Aécio, Serra, Sarney, Renan, Cunha, Cabral, Pezão, Alckmin e os outros 300 que aparecem na estranhíssima lista, ao que parece guardada para ser oferecida no momento preciso – não vem ao caso.
Ao que parece, a mesma condição que teria sido  dada ao pai de Marcelo Odebrecht pela Globo, segundo o Diário do Centro do Mundo, quando este procurou a Suprema Corte da mídia:
‘Fala para o Marcelo entregar o Lula que a gente ajuda.’
O desespero desta gente é dramático: não há negócios que comprometam Lula, não há papéis que comprometam Lula, não há contas secretas no exterior ou offshores que comprometam Lula.
Então precisam de uma arrancada palavra que comprometa Lula, algo tão incrível quanto um Presidente da República ter entregue uma refinaria de bilhões, um navio-sonda de bilhão, obras de centenas de milhões em troca de uns pedalinhos, uma reforma de cozinha, um puxadinho num sítio, e depois que deixasse o Governo.
Mesmo esquecendo Lula por um momento, é inacreditável o que se faz com uma das únicas empresas brasileiras de projeção mundial, por dançar a mesma música que dança há meio século de convivência com a política brasileira, que era, certamente, tangida por anjos até 2002.
Esqueçamos também, por um instante apenas, as questões políticas: que valor pode ter uma “delação” cujos termos são determinados por aqueles que têm o poder de querer ou não transigir, reduzir ou eliminar penas?
“Se não dedurar fulano, nada feito”!
O MP e Moro, nesta Semana Santa, estão dispostos a soltar Barrabás, centenas deles, para levar Lula à cruz.
Sem ter nenhuma simpatia por empreiteiros, registro meu respeito a este rapaz, Marcelo Odebrecht, torturado com a prisão “preventiva” durante nove meses, até agora inúteis para se se tornasse um Judas.
Em tudo o que ele vier a dizer, agora, haverá a indelével marca da tortura psicológica, coisa de meganhas brutais que dizem: “fala o que eu quero ou vou te fazer mofar na cadeia”,
E o fizeram, sob o beneplácito de cortes superiores que se revelaram incrivelmente inferiores diante da “opinião que se publica”.
Daniel Dantas, por mandar oferecer propinas a policiais, foi solto em um dia.
O estuprador Roger Abdelmassih, antes foragido, foi solto por decisão de Gilmar Mendes.
Agora, numa perversão macabra, exige-se que um preso até há pouco sem condenação – e condenação na Vara de Moro é quase automática – entregue a cabeça de Lula, a menos que queria mofar eternamente na cadeia e ver seu império empresarial destruído.
Pode-se esperar muito da “colaboração ” da Odebrecht, menos a sinceridade.
Fonte, http://tijolaco.com.br/blog/o-aviso-da-forca-tarefa-odebrecht-ou-denunciam-lula-ou-vao-para-o-tronco/

terça-feira, 22 de março de 2016

Conselho de Psicologia se posiciona pela democracia



Jornal GGN – O Conselho Federal de Psicologia se manifestou a respeito dos movimentos antidemocráticos que tomaram conta da política e da justiça brasileira. “Somos veementemente contrários a uma justiça seletiva, parcial e partidarizada, que mantém a desigualdade e a exploração dos mais pobres, captura direitos civis básicos, criminaliza e promove julgamentos públicos em casos em que processos jurídicos tenha sequer sido abertos”.
O documento faz críticas ao papel da mídia tanto quanto ao uso político e partidário dos tribunais de justiça.
Abaixo, a íntegra da nota:
NOTA DO CONSELHO FEDERAL de PSICOLOGIA SOBRE O ATUAL MOMENTO DA CONJUNTURA POLÍTICA E SOCIAL BRASILEIRA
O Conselho Federal de Psicologia vem manifestar-se sobre os últimos acontecimentos nacionais, de modo a deixar claro para a sociedade e a categoria profissional o seu posicionamento em relação às violações e aos desrespeitos às instituições democráticas consolidadas, historicamente, pelo esforço de luta da população brasileira.
Neste momento, vimos a público nos manifestar sobre a importância da defesa do Estado Democrático de Direito, considerando que, sem a participação de todas as pessoas, de modo igualitário e equânime em seus âmbitos de inserção social, não é possível promover dignidade de vida e justiça social. Deixamos claro que o Conselho Federal de Psicologia defende uma sociedade humanizada, fundada em valores éticos que preservam a justiça, a democracia e os direitos essenciais de uma vida digna para todas as pessoas.
Assim, destacamos alguns importantes elementos para análise consciente do que estamos vivendo hoje, deixando claro nosso posicionamento:
Somos veementemente contrários a uma justiça seletiva, parcial e partidarizada, que mantém a desigualdade e a exploração dos mais pobres, captura direitos civis básicos, criminaliza e promove julgamentos públicos em casos em que processos jurídicos tenham sequer sido abertos.
Repudiamos as tentativas de ruptura com o Estado Democrático de Direito e os movimentos em direção a um Estado Policial, com sérias ameaças e violações a democracia.
Condenamos o papel manipulador da mídia que, servindo a interesses econômicos, provoca convulsões sociais e fazem aflorar sentimentos de rivalidade, ódio e descontrole nas manifestações sociais e participação popular.
Somos contrários a toda forma de corrupção, própria de um sistema que se funda na exploração daqueles que produzem as riquezas e não podem delas desfrutar. No entanto, a corrupção não será combatida sem um processo judicial ético e transparente, que respeite todas as instituições democráticas e, principalmente, que promova a consciência política do povo brasileiro sem que seja golpeado ou enganado em suas principais demandas.
Reivindicamos que todas as propostas de combate à corrupção tenham um caráter republicano e não sensacionalista, e que, de fato, puna todos aqueles que incorreram em ilegalidades, não selecionando quem será punido ou não, a partir de interesses políticos que disputam projetos distintos de sociedade.
Por fim, e não menos importante, queremos nos posicionar de modo solidário e defensor do direito de mulheres, negros, indígenas, jovens, população de rua e comunidade LGBT, que sofrem violência, entendendo que uma sociedade construída em bases humanitária, igualitária e justa é uma sociedade que assume, incondicionalmente, a consolidação dos Direitos Humanos em todas as instâncias e contextos sociais.
Reafirmamos nossa confiança nas instâncias republicanas e nossa luta sempre em favor do fortalecimento da democracia.
Fonte, http://jornalggn.com.br/noticia/conselho-de-psicologia-se-posiciona-pela-democracia

Bom dia a todos, 54 milhões de brasileiros elegeram Dilma e não querem golpe!!!


Èrida Braga para Cajazeiras - PB
21 hSão Paulo, SP
Há mto tempo, o jornalismo tradicional brasileiro só dá aula de como subverter discurso‪#‎EstouComLula‬ 

segunda-feira, 21 de março de 2016

#Bomba! Grampo que Globo não mostrou e o Gilmar não analisou

Aumenta repúdio ao golpe na imprensa internacional

golpe3

Um dos jornais mais importantes de Portugal, o Publico, acaba de publicar um artigo fortíssimo contra o golpe no Brasil.
Assinado por Sylvia Debossan, escritora, jornalista e professora na Universidade Federal Fluminense, o texto vai direto ao ponto já no título: justiça partidária e o limiar do golpe. 
** *
A justiça partidária e o limiar do golpe no Brasil
SYLVIA DEBOSSAN MORETZSOHN, no Publico.
Surfando a onda de crescente popularidade na sua cruzada contra a corrupção, o juiz Sérgio Moro avançou até ultrapassar todos os limites.
O Brasil vive o auge de sua mais grave crise política desde a redemocratização. O clima de tensão favorece a circulação de boatos sobre a perspectiva de prisão iminente do ex-Presidente Lula, que teve sua nomeação para a Casa Civil sustada pelo ministro Gilmar Mendes. O governo anunciou que entrará com recurso contra essa decisão, mas por ora o ex-Presidente continua vulnerável às ações do juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato.
A tensão tende a se refletir nas ruas, até então tomadas por protestos a favor do impeachment da Presidente Dilma Rousseff e manifestações de índole abertamente fascista, que culminaram no ato de domingo dia 13, o maior até o momento. Entretanto, a resposta da esquerda, na última sexta-feira (18/3), demonstrou uma capacidade de reação que acirra o grau de polarização social.
Importa aqui notar a singularidade do processo de desestabilização política, liderada justamente por juízes, os que mais deveriam zelar pela serenidade.
Sérgio Moro já vinha sendo acusado de agir arbitrariamente ao utilizar a prisão preventiva de vários acusados como forma de coagi-los a aceitar a delação premiada. As críticas tendiam a ser menosprezadas porque, para a opinião pública, eram uma forma de proteger poderosos empresários, executivos da Petrobras e colaboradores do PT, até então intocáveis.
Surfando a onda de crescente popularidade na sua cruzada contra a corrupção, o juiz avançou até ultrapassar todos os limites: primeiro, no dia 4 de março, no episódio do abuso na condução coercitiva do ex-Presidente Lula para depoimento – pois esse recurso só se aplica em caso de resistência ao mandado judicial –, depoimento estranhamente realizado no posto da Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, o que levantou suspeitas sobre a intenção de conduzi-lo, já preso, a Curitiba, sede da Lava Jato; e agora, com a flagrante ilegalidade do vazamento de conversas telefônicas entre a presidente Dilma Rousseff e Lula, logo após o anúncio de que o ex-Presidente seria nomeado para a Casa Civil.
A ilegalidade do ato é indiscutível por dois motivos: porque um juiz de primeira instância não poderia grampear as ligações da Presidente a não ser com autorização do Supremo Tribunal Federal; e porque a ligação em questão foi feita já quando esse mesmo juiz havia determinado a suspensão das escutas a Lula. Portanto, obviamente não poderia divulgá-la.
Mas não é só: “Moro não quebrou o sigilo telefônico apenas de Roberto Teixeira, advogado do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também do telefone central da sede do escritório dele (...). Com isso, conversas de todos os 25 advogados da banca com pelo menos 300 clientes foram grampeadas, além de telefonemas de empregados e estagiários da banca”.
Tal é o grau do descalabro a que chegamos. Mas, como em Hamlet, há um método nessa loucura. Quem o apontou foi o professor de Direito Geraldo Prado: Moro “sabia que mesmo o mais tolerante Ministro do STF não concordaria em aproveitar em processo algum uma interceptação telefônica ilícita”. Contava, então, que a revolta de grande parte da opinião pública constrangesse o tribunal a acolher esse tipo de prova, bem de acordo, aliás, com o que o Ministério Público Federal do Paraná propôs numa campanha iniciada em março do ano passado. A medida vinha disfarçada sob o eufemismo de “ajustes nas nulidades penais” e assim foi noticiada pela imprensa. O alerta para o significado da proposta partiu de uma fonte alternativa e especializada: site Consultor Jurídico.
Prado anota que, como previsto, a divulgação das gravações foi feita “sem qualquer juízo crítico acerca da ilegalidade, centrando-se no tom das conversas e não na violação da intimidade”. Este também foi o comportamento do juiz Celso de Mello, decano do STF, ao contestar o desabafo de Lula, que, em outro telefonema, acusava a Suprema Corte de estar “totalmente acovardada”.
A decisão de Gilmar Mendes de sustar a nomeação de Lula, sob o argumento de que se tratava de uma manobra do governo para “blindar” o ex-Presidente contra um provável pedido de prisão preventiva a ser expedido por Moro, foi uma ironia da história, providencialmente assinalada pelo jornalista Janio de Freitas em seu artigo deste domingo (20/3): Mendes beneficiou-se do mesmo tipo de recurso quando era advogado-geral da União e o então Presidente Fernando Henrique Cardoso assinou medida provisória dando-lhe status de ministro, o que lhe garantia foro especial contra ações judiciais em primeira instância. Nesta mesma edição da Folha de S. Paulo, Bernardo Mello Franco dedica sua coluna ao controverso juiz, que “deveria se dizer suspeito por falta de isenção para julgar o assunto, muito menos sozinho”, já que discursara contra a nomeação de Lula em sessão anterior da Corte. Mas o que esperar de um magistrado cuja atuação lhe rendeu “o apelido de ‘líder da oposição’ no STF”?
Da justiça, o que se deveria esperar foi resumido pelo ministro Teori Zavascki: serenidade, prudência e racionalidade, ainda mais nessa hora “em que as paixões se exacerbam”. Vejamos o que prevalecerá.
 
Fonte, http://www.ocafezinho.com/2016/03/20/aumenta-repudio-ao-golpe-na-imprensa-internacional/

domingo, 20 de março de 2016

Nota Da Associação Juízes Para A Democracia – Não Se Combate Corrupção Corrompendo A Constituição



A Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental, de âmbito nacional, sem fins corporativos, que tem dentre seus objetivos estatutários o respeito aos valores próprios do Estado Democrático de Direito, tendo em vista propostas legislativas levadas à discussão e ações estatais realizadas, em nome do combate à corrupção, que afrontam os Direitos Fundamentais arduamente conquistados com a promulgação da Constituição da República de 1988, vem a público dizer que:
1. A gradativa superação do regime ditatorial instaurado pelo Golpe de Estado de 1964 acabou por revelar à sociedade a prática de diversos atos de corrupção, antes ocultos em favor dos detentores do poder político ou econômico, levados a efeito por corporações e agente estatais, independente de partidos políticos e das ideologias vigentes. Essas práticas ilícitas prejudicam a qualidade dos serviços públicos e a concretização dos direitos individuais, coletivos e difusos consagrados na Constituição da República, afetando a vida de toda a população, especialmente dos estratos mais pobres.
2. Todos os atos concretos de corrupção que têm sido revelados e provados ofendem o Estado Democrático de Direito. A chamada “Operação Lava Jato”, que ocupa as sempre seletivas manchetes dos jornais brasileiros, é um claro exemplo de uma ação que só poderia ter início no ambiente democrático, no qual se respeitam a independência das instituições e a liberdade de expressão, inclusive para que as respectivas qualidades sejam enaltecidas e os respectivos erros, apontados. Vale, sempre, lembrar que ilegalidade não se combate com ilegalidade e, em consequência, a defesa do Estado Democrático de Direito não pode se dar às custas dos direitos e garantias fundamentais.
3. O problema é que, tal como em outros momentos da História do Brasil, o combate à corrupção tem ensejado a defesa de medidas e a efetiva prática de ações não condizentes às liberdades públicas ínsitas ao regime democrático.
4. Nesse sentido, têm-se que as chamadas “10 Medidas Contra a Corrupção”, lançadas à discussão pelo Ministério Público Federal, não se mostram adequadas à Constituição da República. A despeito da boa intenção envolvida, medidas como a limitação ao uso do habeas corpus; a distorção da noção de trânsito em julgado trazida pela figura do recurso protelatório (que, ao lado da possibilidade de execução provisória da pena, fulmina o princípio do estado de inocência); a relativização do princípio da proibição da prova ilícita; a criação de tipos penais que, na prática, invertem o ônus da prova que deveria caber à acusação; o desrespeito ao contraditório; a violação à vedação do anonimato que se implementa com a possibilidade de fonte sigilosa; dentre outras distorções democráticas defendidas no projeto de “iniciativa popular” (porém, promovido e patrocinado por agentes estatais) trazem o desalento de carregar, em si próprias, a corrupção do próprio sistema de garantias constitucionais, com o agravante de que, sempre que se alimenta a ideologia de que o Direito Penal é instrumento idôneo para sanar questões estruturais complexas, acaba pagando o preço a destinatária habitual do sistema: a população pobre e vulnerabilizada que lota as desumanas carceragens espalhadas pelo país.
5. No mesmo sentido, não se pode concordar com os shows midiáticos, promovidos em cumprimentos de ordens de prisão e de condução coercitiva (efetivada ainda que ausentes as situações previstas no artigo 260 do Código de Processo Penal), na mesma “Operação Lava Jato”. Tais fatos dão visibilidade a fenômenos que sempre alcançaram as parcelas mais vulneráveis da população brasileira: o desrespeito aos limites legais ao exercício do poder penal, com a violação de direitos elementares, como a intimidade e a imagem. A violação de direitos e garantias fundamentais, e isso vale para qualquer cidadão (culpado ou inocente, rico ou pobre, petista ou tucano), só são comemoradas em sociedades que ainda não foram capazes de construir uma cultura democrática, de respeito à alteridade e ao projeto constitucional de vida digna para todos.
6. Os atos concretos de corrupção no trato da coisa pública devem ser enfrentados pelo aprofundamento – e não pela supressão – dos direitos democráticos estampados constitucionalmente. A implementação de uma reforma política que reduza a influência econômica nas eleições e nas ações cotidianas da Administração Pública, a exigência de maior transparência na prática de atos governamentais, o incentivo ao controle pela sociedade civil sobre todos os Poderes de Estado (inclusive o Judiciário pela instituição de ouvidorias externas aos tribunais[1]) e a consecução de plena autonomia orçamentária desses mesmos Poderes e ainda de órgãos participantes da persecução penal são algumas, dentre tantas outras, medidas que podem ser eficazes contra o patrimonialismo, de origem colonial, que persiste no Brasil nas mais diversas esferas estatais, em pleno século 21.
A corrupção, por definição, consiste na “violação aos padrões normativos do sistema”[2]. Assim sendo, a AJD espera que, por imperativo lógico e ético, não se combata a corrupção com a disruptura do próprio ordenamento jurídico, ainda mais se isso significar desrespeito a avanços civilizatórios e democráticos arduamente conquistados e que hoje figuram na Constituição da República sob a forma de direitos fundamentais, garantidos por cláusula pétrea.
São Paulo, 7 de Março de 2016.
A Associação Juízes para a Democracia
 https://luizmullerpt.wordpress.com/2016/03/17/nota-da-associacao-juizes-para-a-democracia-nao-se-combate-corrupcao-corrompendo-a-constituicao/

"CARTA ABERTA"

"Mediante aos acontecimentos, q hora atingem o Brasil, com escutas telefônicas do Poder Judiciário Brasileiro, INDEVIDAS CRIMINOSAS.
Informo as minhas filhas, netas , e netos. Amigos e companheiro de existência de muitos anos .
Retirei meu chip da Vivo, da tim, da claro, matei eles com a descarga no vaso sanitário.
Não tenho mais segurança!!! estou com medo!!! não posso viver assim!!!
sito abaixo os direitos q me foram expurgados:
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Amigos, filhas, netos, nunca mais usarei um chip!!!"
Hélio Brito

sexta-feira, 18 de março de 2016

quinta-feira, 17 de março de 2016

“Acham que pegaram Lula e Dilma. Na verdade, pegaram você”, diz Renato Janine Ribeiro

Para o filósofo e ex-ministro, o grampo de Dilma e Lula abre precedente para que arbitrariedades sejam cometidas contra qualquer cidadão

O filósofo e professor da USP (Universidade de São Paulo). Foto: Reprodução/YouTube
O filósofo, ex-ministro da Educação e professor da USP (Universidade de São Paulo). Foto: Reprodução/YouTube

Em um texto publicado em sua página pessoal no Facebook, o filósofo e ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, criticou o grampo de conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, interceptado pela Polícia Federal e divulgado na imprensa do País na noite de ontem (16).
Ao comentar o episódio, Janine enfatizou o caráter arbitrário da medida, condenada por juristas como Dalmo Dallari (leia mais), e advertiu que ela abre precedente para que decisões de exceção sejam cometidas contra qualquer cidadão brasileiro.
Leia a seguir o texto na íntegra 
“Esqueçam por um momento que foram Dilma e Lula os grampeados ilegalmente ontem à tarde. Pensem que, agora, não há mais limite algum ao grampo ilegal e a seu uso igualmente ilegal. A qualquer momento, um policial e um juiz podem mandar gravar você. Você, empresário, psicólogo, o que seja. Conheço psicólogos que atendem pelo telefone. Podem ser grampeados – e com boas razões, porque, afinal, há clientes que superfaturam ou corrompem, e que contam isso ao terapeuta. Há sacerdotes que ouvem confissões. Confissão é de coisa errada, não é? Ótima razão para gravar e apurar. Empresários podem sonegar, ótima justificativa para grampeá-los, todos, não é? Mesmo que não soneguem. Isso já começou, quando o sigilo acusado-advogado foi rompido. Claro, o acusado é bandido, não é? E nestas gravações, caro amigo, cara amiga, podem descobrir coisas que nem desonestas são, mas que vão te causar um mal danado. Podem descobrir, empresário, que você pretende lançar um novo produto na praça. E podem divulgar este segredo para seu concorrente. Podem descobrir que o analisando teve um filho antes de casar, que pretende reconhecê-lo, mas que está difícil fazer isso porque vai dar problemas com o cônjuge. Todo mundo tem uma vida íntima. Esta vida íntima pode ser gravada. Pode ser divulgada pela Internet ou vendida a uma pessoa que não gosta de você. 
É por isso que as liberdades burguesas – faço questão de usar o nome meio pejorativo que a esquerda lhes deu, mas que tem uma certa razão, porque são liberdades do indivíduo contra a interferência do Estado – são tão importantes. Hoje muitos estão felizes porque acham que pegaram Lula e Dilma. Na verdade, pegaram você. Você não tem mais proteção contra os agentes da lei. Eles farão com você o que quiserem. Poderão chantagear você. 
E não venha com o quem não deve não teme. A vida íntima não é feita de ilegalidades. Ela é feita de segredos, sim, que ninguém tem o direito de invadir. Ninguém tem o direito de saber uma multidão de coisas que são suas. OK, Mark Zuckerberg sabe. Mas ele está interessado em big data e não em você especificamente. Então fique contente, e quando sua vida pessoal for exposta, lembre que você apoiou isso.
(Reflexão depois de ouvir a gravação Lula-Eduardo Paes. Nada de relevante para a sociedade saber, Nada mesmo. Puro exercício de prepotência: vejam quem manda. E mesmo isso – a brincadeira de Paes que Lula, você tem alma de pobre – está vindo à tona. Quando pegarem sua vida íntima, debocharem de seus gostos, venderem sua intimidade, aproveite sua descida aos infernos para fazer contrição, confissão, talvez comunhão).”
Fonte, http://brasileiros.com.br/2016/03/acham-que-pegaram-lula-e-dilma-na-verdade-pegaram-voce-diz-renato-janine-ribeiro/

Hotel California - Eagles - TRADUÇÃO

segunda-feira, 14 de março de 2016

MEU NOVO ARTIGO: APLAUDO LULA E DILMA. POR QUÊ?



Sem demagogia, hipocrisia, emocionalismo e paixão político-partidária, irei expor, de forma objetiva, clara, os reais motivos que me levam a aplaudir Lula e Dilma. Falarei com conhecimento de causa, com toda honestidade, seriedade de padre que convive dia e noite com os sertanejos.
Colocarei na minha boca as palavras ouvidas dos próprios sertanejos e sertanejas. São expressões verdadeiras, brotadas do coração de um povo que vivera, por muitos e muitos anos, o drama do abandono, da injustiça social, da marginalização, e sempre tratado pelas elites, oligarquias, como massa de manobra ou boiada, e que hoje sente o gosto da libertação sócio-politico-econômico e cultural.
O que vou expor é o que ouvi e ouço do povo do sertão sobre as mudanças que aconteceram e vem acontecendo na sua vida. São relatos recheados de honestidade, sinceridade e verdades, repito:
-Padre Djacy, tenho 70 anos, e pode dizer que as coisas mudaram muito, e para melhor, graças a Deus.
-No passado sertanejo não era considerado gente, hoje ele é tratado com mais dignidade, com mais respeito.
-Naquele tempo, o pobre do sertão não sabia de nada da vida, era um pobre matuto, hoje a realidade é outra, o pobre é mais valorizado, é tratado como gente mesmo.
-Cidadania a gente não sabia o que era, hoje a gente tem noção do que seja. Hoje os sertanejos sabem quais são seus direitos.
-No meu tempo, as palavras mais conhecidas eram: fome, miséria, seca, sede, injustiça, hoje, seu padre, as palavras são: cidadania, dignidade, respeito e justiça para todos. Graças a Deus.
Graças a Deus, hoje a gente não leva mais nome de cassaco, de flagelado, mas de cidadão.
-hoje quando adoece alguém da família ou não, a gente liga pro Samu. A gente não se humilha mais a ninguém.
-O Samu foi a melhor coisa que o governo federal criou para o povo.
-Melhorou muito. Agora tem o mais médico. Vieram uns médicos de Cuba. Eles são bons. Na minha comunidade tem uma médica. É uma beleza.
-Hoje a vida está melhor no que diz respeito à saúde. Hoje temos o PFS, ou seja, uma equipe da saúde que visita as famílias.
-A gente não precisa mais se humilhar a prefeito nem a vereador. Adoeceu, a gente tem o Samu, tem médicos cubanos, tem PSF e outras coisas boas. Mudou muito.
-Padre, o programa mais médico foi a melhor coisa que o governo federal criou para atender os pobres. Muito bom mesmo.
-Graças a Deus, hoje tem a farmácia popular para socorrer quem é pobre.
-Nunca mais andei de ônibus, porque só ando de avião.
-Antigamente pobre só via avião no céu, hoje, pobre anda de avião. Graças a Deus.
-Padre, eu soube que uma doutora de S. Paulo disse que o aeroporto está com cara de rodoviária. Sabe por que ela disse isso: porque não quer ver pobre andar de avião. Mais a gente agora anda mesmo é de avião.
-Meus filhos antes só iam e viam de São Paulo de ônibus, agora eles só viajam de avião. Que maravilha!
-Passagens de avião agora são de graças, basta procurar as promoções. Um tempo desses, meu primo veio de São Paulo de avião por 39 reais. Acabou o tempo em que só rico andava de avião.
-Se eu disser para o senhor, o senhor não vai acreditar. Eu já fui pra São Paulo três vezes de avião. Pense numa viagem boa! É bom demais andar de avião.
-Uma coisa eu digo para o senhor: se aeroporto está com cara de rodoviária, é porque pobre agora também anda de avião, tem mais condições, tem mais dignidade. Esses ricos só pensam em si, são egoístas demais. Agora somos todos iguais.
-É tanto programa do governo federal. É bolsa família, bolsa isso, aquilo. É tanta bolsa. Só cego não ver essas coisas boas do governo federal.
-O bolsa família, seu padre, é a nossa sorte. Se não fosse esse dinheiro, a gente já estaria era morto.
-Vou lhe dizer uma verdade, Padre, se não fosse o bolsa família, o povo já teria saqueado mercados, escolas, creches, feiras e tudo mais. Graças a Deus, com esse dinheiro do bolsa família, não foi preciso.
-Quando não tinha bolsa família, em tempo de seca, morria muito gente de fome. Neste ano de 2012, não morreu ninguém por conta do bolsa família. Este ano foi diferente dos outros anos.
-Seu padre, graças a Deus, no nosso sertão, onde a gente mora, não tem mais aquela fome como antigamente. Naquele tempo, muitas pessoas morriam de fome, hoje,não.
-No tempo de hoje, as crianças sabem o que é maçã, uva, iogurte e outras frutas. No nosso tempo, a gente nem conhecia essas frutas.
-Toda semana eu faço minha feira de verduras e frutas. Como as coisas mudaram.
-Houve a seca de 2012, mas a gente não foi humilhada como antigamente. Os sertanejos foram tratados com mais respeito. Ninguém foi humilhado. O povo tem que reconhecer isso.
-No passado, em tempo de seca, os sertanejos eram vistos como cassacos, flagelados, na seca de 2012, os trabalhadores da roça foram tratados como gente, como pessoa humana, como cidadãos. Ninguém foi humilhado como nas secas do passado. Hoje o governo olha pra nós de forma diferente.
-De 2002 pra cá, as coisas mudaram pra melhor. É como se a gente estive no escuro e saísse pra o claro. Ninguém pode negar essa mudança boa pra o pobre. As coisas melhoram muito. Digo e seguro o que estou dizendo.
-No sertão, seu padre, pobre não estuda se não quiser. Agora todo pobre tem oportunidades para se formar. Como as coisas mudaram. Antes, só filhos de ricos se formavam, hoje é todo mundo, pobre e rico. Graças a Deus.
-Hoje, o ônibus escolar pega nossos filhos na porta de casa. Tudo é fácil. A merenda na escola é muito boa. É suco, é salada, é iogurte, é comida de qualidade. Estudante pobre não passa mais fome na escola.
-Acabou o tempo em que só se formavam os filhos de ricos. Agora pobre também se forma.
-Graças ao Prouni, conheço muitos filhos de famílias pobres que estão fazendo curso superior. Eu conheço, Padre, alguns rapazes e moças, de famílias pobres, que estão fazendo medicina, Direito, Odontologia e mais cursos por causa do Prouni.
-Com esse Prouni,é tanta gente pobre se formando. Eu fico até pensando: eu estou sonhando dormindo? Estou admirado com tantos filhos de pobres se formando por causa desse Prouni. Nunca vi isso na minha vida. Eu fico mesmo é admirado.
-Um rapaz falou-me: padre Djacy, vou fazer um curso superior graças ao Fies.
-Aqui onde eu moro, padre, agora filho de pobre se torna doutor. O governo federal está ajudando muito. Filho de pobre agora se torna doutor.
-Olha, Padre Djacy, como o senhor mesmo sabe, eu sou de família pobre, e hoje estou fazendo doutorado e o meu irmão está concluindo seu curso superior. Eu só tenho que parabenizar o atual governo federal que olhou para os estudantes de condições humildes.
Bom, Padre Djacy, no tempo dos meus pais, realmente tudo era difícil. Hoje, de 2003 pra cá, há o PROUNI, O PRONATEC ( Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) ,O SISU, o Programa Federal de Bolsas de Estudo no Exterior.
-Hoje o aluno recebe farda e livros do governo. Tudo é melhor para pobre formar seus filhos.
-Padre, tenho duas filhas estudando graças aos FIES. O governo federal está facilitando a vida dos estudantes pobres com o Fies e o Prouni.
-Meu filho estava na Europa fazendo mestrado e depois doutorado. Antes isso era coisa de família rica, que tinha muito dinheiro.
-Na minha cidade, tem jovens pobres fazendo doutorado. Minha vizinha fez doutorado e hoje é professora de uma universidade. Conheço os pais dela são todos pobres.
-Eu me lembro que na cidade onde moro, só um ou dois estudavam pra se formar, hoje, nessa mesma cidade, há mais de quarenta universitários. Está todo mundo se formando.
-Amigo, quem diria filhos de agricultor, de lavadeira, de gari, de coveiro, se formar? Conheço um filho de um coveiro que está terminando o curso superior.
-Aqui no Vale do Piancó, o senhor conhece muito bem, o governo trouxe para nossos filhos um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Vai melhorar muito para a nossa região tão sofrida. Muitos rapazes e moças vão poder fazer um curso técnico profissionalizante. A gente deve muito agradecer a esse governo federal.
-A vida tá mudada mesmo. Antigamente, pobre não tinha nada dentro de casa. Só tinha uma cama, uma mesa e os tamboretes. A casa do pobre era verdadeira casa de pobre, nada tinha.
-Na casa de qualquer família pobre, seu padre, tem televisão com antena parabólica, geladeira, liquidificador, fogão a gás, moto, e muitos têm até computador com internet.
-Aqui no sertão todo pobre tem celular. Na minha casa, só de celular são cinco. Antes isso era coisa de rico, da elite.
-Olha padre, se o senhor observar, nesta cidade pequena, pobre, quase todo mundo tem computador e internet. É coisa boa. Mudo demais.
-Hoje é a maior facilidade para pobre. Você vai a uma loja e compra qualquer objeto de valor para pagar em até 12 vezes. O governo facilitou a nossa vida. Qualquer pessoa pode comprar um celular, um computador para pagar em diversas vezes.
-Antes, o transporte de pobre era o jumento ou cavalo, hoje, graças a Deus, é moto. Lá onde a gente mora as pessoas não andam mais a pés ou de jumento, mas de moto. É moto que não acaba mais. Acabou o nosso sofrimento.
-Padre, eu sou pobre, mas na minha casa tem geladeira, fogão de gás, TV bem moderna (TV Plasma, possivelmente),ferro de engomar e meu marido e meus filhos têm moto. Não é uma maravilha?
-Se o senhor observar, hoje o pobre pode comprar roupa, antigamente não. Só rico era quem podia se vestir bem. Se o senhor for a uma festa, vai observar que os pobres estão usando roupa boa. Lá na festa, ninguém sabe quem é rico e quem é pobre. Graças a Deus que as coisas mudaram pra vida do pobre.
-No meu tempo as mulheres botavam água na cabeça, hoje, em quase todas as casas dos sítios, têm água encanada.
-Eita tempo difícil era o nosso. Me lembro que quando a gente queria ir botar as “coisas pra fora”(defecar) ou mijar, a gente corria pro mato, hoje, a gente tem banheiro com chuveiro e vaso sanitário. E muitos banheiros têm cerâmica. Mudo mesmo.
-Como as coisas mudaram. Agora temos o programa minha casa, minha vida, do governo federal. Pobre agora pode ganhar uma casinha pra morar.
-Antigamente, era a coisa mais difícil um pobre ganhar uma casa do governo. Eu ganhei uma e estou muito feliz. Esta casa, seu padre, é minha maior felicidade. Estou muito feliz depois que ganhei a casa do minha casa, minha vida.
-Antigamente, casa de pobre era de taipa, toda esburacada. Era vida triste. Hoje, o governo inventou esse programa minha casa, minha vida, e todo pobre que não tem casa pode ganhar uma. Eu mesmo ganhei uma.
Os anos passaram e a realidade também. Hoje, os sertanejos, com semblante de alívio, entusiasmados e admirados com o presente, contam uma nova história de vida marcada por cidadania, justiça e dignidade.
A verdade tem que ser dita: a situação dos nordestinos melhorou. Só os maus intencionados, politicamente falando, não querem dar fé.
Com isso não estou dizendo que está um céu, mil maravilhas, tem que melhorar, e muito. Para isso, o povo não pode parar de lutar em defesa dos seus direitos mais elementares, e o governo federal tem que continuar, com firmeza e determinação politica, com sua benéfica e eficaz politica socioeconômica e cultural de inclusão.
Afirmo, peremptoriamente, que é a política de inclusão cidadã deste governo federal que está melhorando a vida do povo nordestino. E essa trajetória libertadora e de resgate de cidadania não pode ser interrompida.

Padre Djacy Brasileiro, em 12 de março de 2016.

Fonte, http://jornalggn.com.br/noticia/por-que-aplaudo-lula-e-dilma-por-djacy-brasileiro#.VuatgvVlVx4.facebook